pernambuco
Agradeço ao nosso Senhor
Que me deu esse presente,
Morar com esse mói de gente
E amar todos eles.


Amigo da onça, cabra safado,
bulir, cafuçu, danado,
cão chupando manga, côroca,
“cheguei”, comer brocha.



 

 Nada melhor que uma chapoletada
Na linguagem formal tão fuleira,
Usar a gíria na brincadeira
E usar até “ela” ficar arretada. 


Brincando de gíria. (Frevo, Pernambuco, amor e poesia.)

12 de fev. de 2015

Agradeço ao nosso Senhor
Que me deu esse presente,
Morar com esse mói de gente
E amar todos eles.


Amigo da onça, cabra safado,
bulir, cafuçu, danado,
cão chupando manga, côroca,
“cheguei”, comer brocha.



 

 Nada melhor que uma chapoletada
Na linguagem formal tão fuleira,
Usar a gíria na brincadeira
E usar até “ela” ficar arretada. 


No batuque da multidão,
O frevo explode todo coração
Que um dia foi emigrante
E passou a ser imigrante.

Até a geografia tenta dizer,
Algo que não é conceitual
e com uma lógica totalmente fatal
Pois aqui é onde vais viver.
 

Pode ser de San Francisco,
São Paulo ou João Pessoa,
Porque ninguém chega a toa
E, se preciso, mora com seu Chico.

Só precisa trazer as pernas,
Os abraços e a boca para cantar
Pois a recepção será de maravilhar
Para ser feliz dançando até as noitadas.
 
É um amor que não se mede,
Até no Santa Cruz se pede
O povão fazendo sempre a festa
Com frevo no pé, na torcida e na tela.

E no batuque do maracatu,
Anuncio que as portas estão abertas
Para chegar parente, cachorro, amigo e tu
Nesse canteiro de amor e festas.

 

Nos passos do frevo universal.

8 de fev. de 2015

No batuque da multidão,
O frevo explode todo coração
Que um dia foi emigrante
E passou a ser imigrante.

Até a geografia tenta dizer,
Algo que não é conceitual
e com uma lógica totalmente fatal
Pois aqui é onde vais viver.
 

Pode ser de San Francisco,
São Paulo ou João Pessoa,
Porque ninguém chega a toa
E, se preciso, mora com seu Chico.

Só precisa trazer as pernas,
Os abraços e a boca para cantar
Pois a recepção será de maravilhar
Para ser feliz dançando até as noitadas.
 
É um amor que não se mede,
Até no Santa Cruz se pede
O povão fazendo sempre a festa
Com frevo no pé, na torcida e na tela.

E no batuque do maracatu,
Anuncio que as portas estão abertas
Para chegar parente, cachorro, amigo e tu
Nesse canteiro de amor e festas.

 
Deixe de frescura homi.
Se chegue aqui em Recife,
Bagunce no Carnaval livre
E se torne mais uma arretado.

Se aprochegue logo danado.
Ta com frescura de homi safado
Que não conhece a maior festa!
Pernambuco inteiro te espera.

Pode ser até os de fora,
Os espertos e os cabra safado
Que sempre vem a tora
Descobrir o que tem do lado.

Uma terra que só mora a cultura!
Da literatura de cordel a agricultura,
Da própria literatura ao carnaval
E do Mestre Salustiano na escultura.

Se chegue homi.

24 de jan. de 2015

Deixe de frescura homi.
Se chegue aqui em Recife,
Bagunce no Carnaval livre
E se torne mais uma arretado.

Se aprochegue logo danado.
Ta com frescura de homi safado
Que não conhece a maior festa!
Pernambuco inteiro te espera.

Pode ser até os de fora,
Os espertos e os cabra safado
Que sempre vem a tora
Descobrir o que tem do lado.

Uma terra que só mora a cultura!
Da literatura de cordel a agricultura,
Da própria literatura ao carnaval
E do Mestre Salustiano na escultura.

Latest Instagrams

© Solidarizou. Design by Fearne.