poesias
E eu que a tanto tempo não escrevo nada
Que a tanto tempo não me exponho
Há tempos não me transbordo
Há tempos me escondo

E eu que a tanto tempo me guardo e me zelo
Me controlo, me despeço
A tanto tempo não choro, não riu e muito menos mar
Muito menos amarei, muito menos amará

Eu que a tanto tempo não grito
A tanto tempo não danço, não canto
Há tempos não me permito
Só discurso, só discuto, só descanso.

Eu que há tempos te vi ir embora
E que guardei em mim o adeus,
Eu que há tempos te vi ir embora
E não mais te tenho para enfeitar os dias meus.

Eu que não sei ser eu, sem ser teu

5 de fev. de 2016

E eu que a tanto tempo não escrevo nada
Que a tanto tempo não me exponho
Há tempos não me transbordo
Há tempos me escondo

E eu que a tanto tempo me guardo e me zelo
Me controlo, me despeço
A tanto tempo não choro, não riu e muito menos mar
Muito menos amarei, muito menos amará

Eu que a tanto tempo não grito
A tanto tempo não danço, não canto
Há tempos não me permito
Só discurso, só discuto, só descanso.

Eu que há tempos te vi ir embora
E que guardei em mim o adeus,
Eu que há tempos te vi ir embora
E não mais te tenho para enfeitar os dias meus.

Foi você que sonhei
Encontrar de uma vez
E pode gritar para o alto.

- Amor, eu sou seu
E o seu coração é meu.

De uma melhor amiga
Encontrar a menos dividida,
Em uma simples mulher
O meu coração quer.

Por você…
Ser reflexo
Ser completo
Ser repleto
Ser concreto
Ser o que meu coração quer.

Foi você que sonhei
Encontrar mais uma vez
Depois de toda escassez
Foi você que encontrei.

E no final, você é minha mulher
Vencendo tudo que nos pare
E ser o que meu coração quer
Até que a morte nos separe.






Por você. (O diário de um poeta)

5 de mar. de 2015


Foi você que sonhei
Encontrar de uma vez
E pode gritar para o alto.

- Amor, eu sou seu
E o seu coração é meu.

De uma melhor amiga
Encontrar a menos dividida,
Em uma simples mulher
O meu coração quer.

Por você…
Ser reflexo
Ser completo
Ser repleto
Ser concreto
Ser o que meu coração quer.

Foi você que sonhei
Encontrar mais uma vez
Depois de toda escassez
Foi você que encontrei.

E no final, você é minha mulher
Vencendo tudo que nos pare
E ser o que meu coração quer
Até que a morte nos separe.






Noites,
Portal de lembranças
Para quem está destruído
Pela própria vida maldita.

Tristezas batendo na sua porta,
Travesseiros servindo de apoio
para cobrir a sujeira
Em que o mundo constrói a depressão.

Sempre remete a nossa infância
que outrora estava vadiando na mente
E, inevitavelmente, recicladas no sofrimento.

Sempre nos faz refletir
que precisamos pensar, recuperar o andar
E transformar essa noite num dia.



Noites.

26 de fev. de 2015

Noites,
Portal de lembranças
Para quem está destruído
Pela própria vida maldita.

Tristezas batendo na sua porta,
Travesseiros servindo de apoio
para cobrir a sujeira
Em que o mundo constrói a depressão.

Sempre remete a nossa infância
que outrora estava vadiando na mente
E, inevitavelmente, recicladas no sofrimento.

Sempre nos faz refletir
que precisamos pensar, recuperar o andar
E transformar essa noite num dia.



Grande e de bico vermelho,
É o marco da nossa festa.
Chei de pena, lindo pra molestia
O galo da madrugada, eterno pirangueiro.



Dono de uma festa regional,
Tão grande como seus 27 metros
que chegou ao público mais arretado,
Tornando o bloco em tom mundial.



Canta abrindo alas de manhãs,
Canta abraçando-nos a tarde,
Abrindo o carnaval de Recife
Até os mais loucos turistas.



Egoísta por ser atração principal,
O galo é doido pelo amor mundial,
Fazendo nossa festa pernambucana
Ser a terra onde o amor se planta.

O canto máximo do galo. (Frevo, Pernambuco, amor e poesia.)

14 de fev. de 2015

Grande e de bico vermelho,
É o marco da nossa festa.
Chei de pena, lindo pra molestia
O galo da madrugada, eterno pirangueiro.



Dono de uma festa regional,
Tão grande como seus 27 metros
que chegou ao público mais arretado,
Tornando o bloco em tom mundial.



Canta abrindo alas de manhãs,
Canta abraçando-nos a tarde,
Abrindo o carnaval de Recife
Até os mais loucos turistas.



Egoísta por ser atração principal,
O galo é doido pelo amor mundial,
Fazendo nossa festa pernambucana
Ser a terra onde o amor se planta.
No batuque da multidão,
O frevo explode todo coração
Que um dia foi emigrante
E passou a ser imigrante.

Até a geografia tenta dizer,
Algo que não é conceitual
e com uma lógica totalmente fatal
Pois aqui é onde vais viver.
 

Pode ser de San Francisco,
São Paulo ou João Pessoa,
Porque ninguém chega a toa
E, se preciso, mora com seu Chico.

Só precisa trazer as pernas,
Os abraços e a boca para cantar
Pois a recepção será de maravilhar
Para ser feliz dançando até as noitadas.
 
É um amor que não se mede,
Até no Santa Cruz se pede
O povão fazendo sempre a festa
Com frevo no pé, na torcida e na tela.

E no batuque do maracatu,
Anuncio que as portas estão abertas
Para chegar parente, cachorro, amigo e tu
Nesse canteiro de amor e festas.

 

Nos passos do frevo universal.

8 de fev. de 2015

No batuque da multidão,
O frevo explode todo coração
Que um dia foi emigrante
E passou a ser imigrante.

Até a geografia tenta dizer,
Algo que não é conceitual
e com uma lógica totalmente fatal
Pois aqui é onde vais viver.
 

Pode ser de San Francisco,
São Paulo ou João Pessoa,
Porque ninguém chega a toa
E, se preciso, mora com seu Chico.

Só precisa trazer as pernas,
Os abraços e a boca para cantar
Pois a recepção será de maravilhar
Para ser feliz dançando até as noitadas.
 
É um amor que não se mede,
Até no Santa Cruz se pede
O povão fazendo sempre a festa
Com frevo no pé, na torcida e na tela.

E no batuque do maracatu,
Anuncio que as portas estão abertas
Para chegar parente, cachorro, amigo e tu
Nesse canteiro de amor e festas.

 

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