Era 23 horas e meu corpo estava desgastado após tanto sofrimento. Por que alguém como eu sentiria tanto desprezo por si mesmo? Estava enganado. Quanto mais sofria, o desejo de vencer aumentava. Todas as vezes que algum amigo mentia sobre minha personalidade ou me apunhalava nas costas com planos para "machucar" o caráter. Estava impossível pensar que não me tornei o erro por tantas pessoas se afastando, maltratando-me e desorganizando toda minha paz.
   O erro até que poderia estar em mim, mas a amizade não está no ser que ignora suas preces em meio a escuridão ferrenha. O verdadeiro sentido dela pode estar na pessoa que menos imaginavas, ou seja, aquele amigo que sempre esteve presente em todos seus momentos, seja de tristeza ou alegria. A pessoa que pode estar tão tímida por encontrar em ti uma beleza absurda, está pronta para cuidar-te da melhor forma que a amizade foi criada.
   Existe amor? Sim. Existe carinho? Sim. Amigo que é tal, te sustenta como seu chão para que a vida o receba totalmente preparado. Em outras palavras, sem nossos amigos, não teremos chão para enfrentar os problemas da vida com, inevitavelmente, os nossos escudos, pisos e fortalezas. Não seguimos uma vida sozinho, muito menos sem amigos.



Minha eterna fortaleza.

3 de mar. de 2015

   Era 23 horas e meu corpo estava desgastado após tanto sofrimento. Por que alguém como eu sentiria tanto desprezo por si mesmo? Estava enganado. Quanto mais sofria, o desejo de vencer aumentava. Todas as vezes que algum amigo mentia sobre minha personalidade ou me apunhalava nas costas com planos para "machucar" o caráter. Estava impossível pensar que não me tornei o erro por tantas pessoas se afastando, maltratando-me e desorganizando toda minha paz.
   O erro até que poderia estar em mim, mas a amizade não está no ser que ignora suas preces em meio a escuridão ferrenha. O verdadeiro sentido dela pode estar na pessoa que menos imaginavas, ou seja, aquele amigo que sempre esteve presente em todos seus momentos, seja de tristeza ou alegria. A pessoa que pode estar tão tímida por encontrar em ti uma beleza absurda, está pronta para cuidar-te da melhor forma que a amizade foi criada.
   Existe amor? Sim. Existe carinho? Sim. Amigo que é tal, te sustenta como seu chão para que a vida o receba totalmente preparado. Em outras palavras, sem nossos amigos, não teremos chão para enfrentar os problemas da vida com, inevitavelmente, os nossos escudos, pisos e fortalezas. Não seguimos uma vida sozinho, muito menos sem amigos.



O cheiro dele, misturado as fotos da sala e o maço de cigarros favorito foi o que me matou. Era um dia de sol e calor lá fora, mas ele tinha ido e nada poderia ser feliz naquele dia. Então eu parei sentada observando nossas fotos nas primeiras festas, o dia em que eu vim morar aqui, do meu anel de noivado, do casamento, das viagens que a gente nunca fez. E o vento soprava o cheiro dele, e me fazia se embriagar, me deixava tonta e confusa…era o começo da minha morte. 
Mas não morri de overdose dele. Talvez eu tenha morrido por conta das lágrimas que eu derramei por ele, que eram tão quentes quanto lava e que ao invés de lavarem minha alma, pareciam afogá-la. Acho que eu morri afogada em todas as lágrimas e palavras que eu queria dizer quando ele estava aqui. Ou talvez eram todas as memórias me queimando, me matando de dentro para fora. Mas eu não sei direito. O que me matou, talvez, tenha sido a fumaça do cigarro do maço favorito dele. Talvez eu tenha estranhado fumar sozinha. Talvez meu pulmão tenha despedaçado bem rapidinho, escurecido, apodrecido como o resto da minha alma. Bem rapidinho. Não foi ele quem me matou. Ele pode ter aquele jeito meio durão e marrento, mas ele jamais faria algo tão cruel. Ele talvez tenha só me envenenado. Ou melhor, eu quis me envenenar dele. Eu quis me embriagar, cheirar, fumar, consumir, me queimar, me afogar, me engasgar, me rasgar e despedaçar nele. Sei que foi mais uma vez, consequência das minhas escolhas. Mas essa foi a última, não há mais nada aqui. A culpa é toda minha. Minha morte é fruto de um suicídio lento que começou no dia que eu o conheci. Venho me matando todos os dias, desde a primeira vez que admiti que precisava dele. Quando não o tive, morri. Eu morri de suicídio.

Suicídio.

2 de mar. de 2015

O cheiro dele, misturado as fotos da sala e o maço de cigarros favorito foi o que me matou. Era um dia de sol e calor lá fora, mas ele tinha ido e nada poderia ser feliz naquele dia. Então eu parei sentada observando nossas fotos nas primeiras festas, o dia em que eu vim morar aqui, do meu anel de noivado, do casamento, das viagens que a gente nunca fez. E o vento soprava o cheiro dele, e me fazia se embriagar, me deixava tonta e confusa…era o começo da minha morte. 
Mas não morri de overdose dele. Talvez eu tenha morrido por conta das lágrimas que eu derramei por ele, que eram tão quentes quanto lava e que ao invés de lavarem minha alma, pareciam afogá-la. Acho que eu morri afogada em todas as lágrimas e palavras que eu queria dizer quando ele estava aqui. Ou talvez eram todas as memórias me queimando, me matando de dentro para fora. Mas eu não sei direito. O que me matou, talvez, tenha sido a fumaça do cigarro do maço favorito dele. Talvez eu tenha estranhado fumar sozinha. Talvez meu pulmão tenha despedaçado bem rapidinho, escurecido, apodrecido como o resto da minha alma. Bem rapidinho. Não foi ele quem me matou. Ele pode ter aquele jeito meio durão e marrento, mas ele jamais faria algo tão cruel. Ele talvez tenha só me envenenado. Ou melhor, eu quis me envenenar dele. Eu quis me embriagar, cheirar, fumar, consumir, me queimar, me afogar, me engasgar, me rasgar e despedaçar nele. Sei que foi mais uma vez, consequência das minhas escolhas. Mas essa foi a última, não há mais nada aqui. A culpa é toda minha. Minha morte é fruto de um suicídio lento que começou no dia que eu o conheci. Venho me matando todos os dias, desde a primeira vez que admiti que precisava dele. Quando não o tive, morri. Eu morri de suicídio.
Abram alas para as minhas lágrimas
Deixem-a seguir em frente
Toda a alegria tem seu fim
E nenhuma dor dura eternamente.

Não querido, Não há problema algum em sofrer
Da varanda a fora as águas caem
Dentro de mim não consigo parar de chover.

Simplesmente olho pelo espelho Me vejo sem ti...
Ainda não consigo entender, o motivo que lhe fez partir.
Meus lábios agora sem cor, sem sorriso e nem sabor
Esmorecem ao lembrar dos teus...

Os quais não mais beijarei nem tampouco soube dizer adeus.

Abram alas para as minhas lágrimas

1 de mar. de 2015

Abram alas para as minhas lágrimas
Deixem-a seguir em frente
Toda a alegria tem seu fim
E nenhuma dor dura eternamente.

Não querido, Não há problema algum em sofrer
Da varanda a fora as águas caem
Dentro de mim não consigo parar de chover.

Simplesmente olho pelo espelho Me vejo sem ti...
Ainda não consigo entender, o motivo que lhe fez partir.
Meus lábios agora sem cor, sem sorriso e nem sabor
Esmorecem ao lembrar dos teus...

Os quais não mais beijarei nem tampouco soube dizer adeus.

          Amores acabam. Não sei dizer se são os grandes, os médios ou os medíocres amores, mas eles acabam. Não todos – e muito menos a maioria, assim espero. Mas, de repente, aquela pessoa que era o seu mundo torna-se apenas uma pessoa em seu mundo – isso se você der sorte. Na maioria dos casos, a pessoa que era o seu mundo deixa de habitar qualquer coisa que te rodeie, que te cerque. A pessoa que você costumava valorizar mais que a própria vida torna-se uma mera conhecida, e olhe lá.
          A pessoa que dá o basta, que diz o “chega”, na maioria das vezes – eu arriscaria que sempre – sofre menos, ou nem sofre. Agora, quem perde o chão sem aviso prévio e é afogada por uma inundação de “não quero mais você”, “não dá mais”, “eu juro que tentei fazer dar certo” ou, o pior de todos, “o problema não é você, sou eu” essa sim se descabela. Essa pessoa perde todas as certezas que antes tinha. É como se a muralha construída com tanto carinho fosse friamente destruída por um indivíduo qualquer.
          Os amores acabam e os adultos adaptam-se cada vez mais com isso. Vivemos em mundo de idas e vindas, onde casais quase nunca duram. Onde o que deveria ser valorizado passa a ser banalizado. Vivemos em um mundo em que términos são absurdamente normais. Em que amar dois ou três no ano é considerado difícil – a maioria ama com a mesma facilidade que troca de roupa íntima. Vivemos em um mundo em que o esquecimento é algo fácil e simples. Basta uma bebida barata e uma pessoa na cama para que tudo se resolva – para um dos lados, para aquele que segue.
          Quem dá o basta, segue. Quem recebe o mesmo, fica intacto. Tentando, tolamente, descobrir o que fez de errado para que o outro partisse. Até que se dá conta de que não houve erro. E então bate a nostalgia. A vontade de voltar no tempo e aproveitar duzentas vezes mais aquele abraço que era o melhor lugar do mundo para se viver. Bate o arrependimento de não ter cedido mais, de não ter sido uma pessoa boa o suficiente para que o outro gostasse, se amarrasse e não partisse. E, por Deus, o que, de verdade, deveria ter sido feito para que o outro não partisse? Não há resposta. Porque quando não há vontade de ficar, simplesmente o outro vai embora. Quando não há medo de perder ou vontade de lutar, não tem porque o outro insistir.
          E então bate a saudade e o choro salga a boca. A lembrança daquele dia no parque se faz presente. As tardes em que ele te buscava no trabalho para passarem o final de semana juntos mais se parecem com cortes expostos. Você se lembra do primeiro beijo e do primeiro “eu te amo” todo inseguro que pronunciou. Lembra-se também da primeira vez que dividiram um copo d’água e você deu risada, pois, toda cheia de manias, você nunca havia se permitido tamanha intimidade com alguém. Você lembra da tarde chuvosa da sexta-feira em que, pela primeira vez, o corpo dele fez morada no seu. E os suores se misturaram, os corpos se uniram ao ponto de tornarem-se um só. E você foi dele assim como ele foi seu, sem que o barulho da chuva ou a movimentação dos carros interferisse. Você se lembra do primeiro pote de sorvete que tomaram juntos e da primeira vez que o apresentou à família. Ele, com a mão trêmula, morria de medo de seus tios não o aprovarem. E você ria. Você sorria. Você só ria pra ele e por ele, porque tudo que ele dissesse ou vestisse parecia ter saído de uma tela de cinema. Lembra-se do primeiro cinema e do primeiro toque mais ousado que ele deu à sua coxa. Você se lembra de como corou e sorriu ao vê-lo sorrir. Lembra-se das tardes aos sábados em que o edredom era o único aliado de vocês. Você se lembra da sensação deliciosa que era cruzar seus pés gelados aos dele, de como era virar para o lado e encontrá-lo sorrindo só por você estar ali - só por você ser dele. Vocês eram jovens. Vocês eram imaturos. 
          Você quer voltar no tempo, mas não adianta. Mesmo que voltasse, nada daria pra evitar a falta de amor da parte dele. E você grita por dentro quase ao ponto da garganta sangrar. Porque você o amou tanto e se sente inútil por, ainda assim, seu amor não ter sido grande o bastante para alimentar os dois. Porque, olha o tamanho da burrada, mesmo que não fosse amada de volta, você só queria que ele ficasse. Você só queria não ter que se despedir. Não ter que aceitar a partida tão dolorida e natural que ele impôs. Você só queria que aquele abraço - que costumava ser o seu lugar preferido no mundo todo - não deixasse de te abrigar. Você queria que ele não deixasse de te amar de uma hora para outra, que ele não se cansasse dos seus dramas assim como você nunca irá se cansar da marra dele.  Você queria que houvesse só um pouquinho - um cadinho que fosse - de amor da parte dele. Para, quem sabe assim, mesmo que pouquíssima, ainda houvesse esperança.






Quando tudo acaba

          Amores acabam. Não sei dizer se são os grandes, os médios ou os medíocres amores, mas eles acabam. Não todos – e muito menos a maioria, assim espero. Mas, de repente, aquela pessoa que era o seu mundo torna-se apenas uma pessoa em seu mundo – isso se você der sorte. Na maioria dos casos, a pessoa que era o seu mundo deixa de habitar qualquer coisa que te rodeie, que te cerque. A pessoa que você costumava valorizar mais que a própria vida torna-se uma mera conhecida, e olhe lá.
          A pessoa que dá o basta, que diz o “chega”, na maioria das vezes – eu arriscaria que sempre – sofre menos, ou nem sofre. Agora, quem perde o chão sem aviso prévio e é afogada por uma inundação de “não quero mais você”, “não dá mais”, “eu juro que tentei fazer dar certo” ou, o pior de todos, “o problema não é você, sou eu” essa sim se descabela. Essa pessoa perde todas as certezas que antes tinha. É como se a muralha construída com tanto carinho fosse friamente destruída por um indivíduo qualquer.
          Os amores acabam e os adultos adaptam-se cada vez mais com isso. Vivemos em mundo de idas e vindas, onde casais quase nunca duram. Onde o que deveria ser valorizado passa a ser banalizado. Vivemos em um mundo em que términos são absurdamente normais. Em que amar dois ou três no ano é considerado difícil – a maioria ama com a mesma facilidade que troca de roupa íntima. Vivemos em um mundo em que o esquecimento é algo fácil e simples. Basta uma bebida barata e uma pessoa na cama para que tudo se resolva – para um dos lados, para aquele que segue.
          Quem dá o basta, segue. Quem recebe o mesmo, fica intacto. Tentando, tolamente, descobrir o que fez de errado para que o outro partisse. Até que se dá conta de que não houve erro. E então bate a nostalgia. A vontade de voltar no tempo e aproveitar duzentas vezes mais aquele abraço que era o melhor lugar do mundo para se viver. Bate o arrependimento de não ter cedido mais, de não ter sido uma pessoa boa o suficiente para que o outro gostasse, se amarrasse e não partisse. E, por Deus, o que, de verdade, deveria ter sido feito para que o outro não partisse? Não há resposta. Porque quando não há vontade de ficar, simplesmente o outro vai embora. Quando não há medo de perder ou vontade de lutar, não tem porque o outro insistir.
          E então bate a saudade e o choro salga a boca. A lembrança daquele dia no parque se faz presente. As tardes em que ele te buscava no trabalho para passarem o final de semana juntos mais se parecem com cortes expostos. Você se lembra do primeiro beijo e do primeiro “eu te amo” todo inseguro que pronunciou. Lembra-se também da primeira vez que dividiram um copo d’água e você deu risada, pois, toda cheia de manias, você nunca havia se permitido tamanha intimidade com alguém. Você lembra da tarde chuvosa da sexta-feira em que, pela primeira vez, o corpo dele fez morada no seu. E os suores se misturaram, os corpos se uniram ao ponto de tornarem-se um só. E você foi dele assim como ele foi seu, sem que o barulho da chuva ou a movimentação dos carros interferisse. Você se lembra do primeiro pote de sorvete que tomaram juntos e da primeira vez que o apresentou à família. Ele, com a mão trêmula, morria de medo de seus tios não o aprovarem. E você ria. Você sorria. Você só ria pra ele e por ele, porque tudo que ele dissesse ou vestisse parecia ter saído de uma tela de cinema. Lembra-se do primeiro cinema e do primeiro toque mais ousado que ele deu à sua coxa. Você se lembra de como corou e sorriu ao vê-lo sorrir. Lembra-se das tardes aos sábados em que o edredom era o único aliado de vocês. Você se lembra da sensação deliciosa que era cruzar seus pés gelados aos dele, de como era virar para o lado e encontrá-lo sorrindo só por você estar ali - só por você ser dele. Vocês eram jovens. Vocês eram imaturos. 
          Você quer voltar no tempo, mas não adianta. Mesmo que voltasse, nada daria pra evitar a falta de amor da parte dele. E você grita por dentro quase ao ponto da garganta sangrar. Porque você o amou tanto e se sente inútil por, ainda assim, seu amor não ter sido grande o bastante para alimentar os dois. Porque, olha o tamanho da burrada, mesmo que não fosse amada de volta, você só queria que ele ficasse. Você só queria não ter que se despedir. Não ter que aceitar a partida tão dolorida e natural que ele impôs. Você só queria que aquele abraço - que costumava ser o seu lugar preferido no mundo todo - não deixasse de te abrigar. Você queria que ele não deixasse de te amar de uma hora para outra, que ele não se cansasse dos seus dramas assim como você nunca irá se cansar da marra dele.  Você queria que houvesse só um pouquinho - um cadinho que fosse - de amor da parte dele. Para, quem sabe assim, mesmo que pouquíssima, ainda houvesse esperança.






Estou segurando uma corda. Não me pergunte o que tem do outro lado dela ou se alguém a segura assim como eu, pois não saberei responder. Estou aqui, parado e segurando isto há tanto tempo que já não me recordo sobre o meu passado. Talvez a corda tenha feito isto comigo. Não tenho retorno de esperanças de quem ou o que está do outro lado da corda, mas uma hora ela está firme e outra apenas cai sobre os meus dedos. Eu continuo apertado. Não existe a necessidade de decidir se o que eu faço está certo ou errado, apenas faço porque eu quero e porque preciso. Não vou conseguir outra corda. Não sou bom o suficiente para isto. O fato é que eu preciso apertá-la e aproximá-la o mais perto do meu coração, porque assim eu vou me sentir aquecido. Eu dependo desta corda para tudo. Mas agora eu sei que ela está doendo os meus dedos. Não os sinto mais. As minhas mãos estão sangrando lentamente como se aquela corda estivesse me machucando, não sou forte o suficiente para aguentar isto. No fim, nunca descobrirei quem está do outro lado, porque algumas vezes devemos deixar algo ir assim que somos machucados. 


Ensaio sobre o amor

27 de fev. de 2015

Estou segurando uma corda. Não me pergunte o que tem do outro lado dela ou se alguém a segura assim como eu, pois não saberei responder. Estou aqui, parado e segurando isto há tanto tempo que já não me recordo sobre o meu passado. Talvez a corda tenha feito isto comigo. Não tenho retorno de esperanças de quem ou o que está do outro lado da corda, mas uma hora ela está firme e outra apenas cai sobre os meus dedos. Eu continuo apertado. Não existe a necessidade de decidir se o que eu faço está certo ou errado, apenas faço porque eu quero e porque preciso. Não vou conseguir outra corda. Não sou bom o suficiente para isto. O fato é que eu preciso apertá-la e aproximá-la o mais perto do meu coração, porque assim eu vou me sentir aquecido. Eu dependo desta corda para tudo. Mas agora eu sei que ela está doendo os meus dedos. Não os sinto mais. As minhas mãos estão sangrando lentamente como se aquela corda estivesse me machucando, não sou forte o suficiente para aguentar isto. No fim, nunca descobrirei quem está do outro lado, porque algumas vezes devemos deixar algo ir assim que somos machucados. 


Noites,
Portal de lembranças
Para quem está destruído
Pela própria vida maldita.

Tristezas batendo na sua porta,
Travesseiros servindo de apoio
para cobrir a sujeira
Em que o mundo constrói a depressão.

Sempre remete a nossa infância
que outrora estava vadiando na mente
E, inevitavelmente, recicladas no sofrimento.

Sempre nos faz refletir
que precisamos pensar, recuperar o andar
E transformar essa noite num dia.



Noites.

26 de fev. de 2015

Noites,
Portal de lembranças
Para quem está destruído
Pela própria vida maldita.

Tristezas batendo na sua porta,
Travesseiros servindo de apoio
para cobrir a sujeira
Em que o mundo constrói a depressão.

Sempre remete a nossa infância
que outrora estava vadiando na mente
E, inevitavelmente, recicladas no sofrimento.

Sempre nos faz refletir
que precisamos pensar, recuperar o andar
E transformar essa noite num dia.



Tomar decisões é uma questão importante na vida.

Já dizia um amigo: “ficar em cima do muro não é saudável

Concordo com essa assertiva, ficar em cima do muro, na duvida entre o sim e o não, deixa-nos mais infelizes.

E isso é uma lição pra tudo na vida, não da pra ser feliz tendo que ficar hesitando entre dois pensamentos e assim, não conseguindo viver a intensidade de nenhum deles.

Fazer, ser, pensar no que se gosta independente do que as pessoas vão achar disso, ninguém pode julgar o que é certo ou errado pra SUA vida, só VOCÊ mesmo.

Descubra quem você é, e decida por isso.


A felicidade está em viver intensamente cada momento como se fosse o ultimo e, nada melhor do que viver suas escolhas.

Decisões

25 de fev. de 2015

Tomar decisões é uma questão importante na vida.

Já dizia um amigo: “ficar em cima do muro não é saudável

Concordo com essa assertiva, ficar em cima do muro, na duvida entre o sim e o não, deixa-nos mais infelizes.

E isso é uma lição pra tudo na vida, não da pra ser feliz tendo que ficar hesitando entre dois pensamentos e assim, não conseguindo viver a intensidade de nenhum deles.

Fazer, ser, pensar no que se gosta independente do que as pessoas vão achar disso, ninguém pode julgar o que é certo ou errado pra SUA vida, só VOCÊ mesmo.

Descubra quem você é, e decida por isso.


A felicidade está em viver intensamente cada momento como se fosse o ultimo e, nada melhor do que viver suas escolhas.

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