A Noite

21 de jan. de 2015

A noite é uma criança e eu sou sua amiga, deixando-me levar pelas suas brincadeiras disfarçadas de corpos quentes e copos atraentes para minha boca. Deixo-me levar pelo ritmo contagiante que preenche meus ouvidos e, apesar de eu não ser a Ana Paula ou Natasha, o mundo pode acabar e eu só vou querer dançar.

É mais uma boate cheia de corpos vazios com a esperança de se sentirem cheios, e cada um busca um jeito para conseguir tal façanha. Fulana infla o ego ao se sentir desejada, seja pela roupa -ou seria pela falta dela?-, seja pela dança sensual. Ciclano se sente feliz com quantidade e faz questão de conquistar todas as garotas que conseguir, sem se importar com o depois. Beltrano bebe. Bebe para que a amargura do álcool o faça esquecer daquela que a vida lhe traz.

Eu misturo um pouco de tudo, mas me sinto completa mesmo é com a música. A música alta que me liberta, me alegra e permite que eu seja quem eu realmente sou, sem ligar pra mais nada. Essa mesma que me faz dançar como louca, sem ser considerada louca, e que coloca um sorriso no meu rosto durante a noite toda. 



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