O marco da escola Realista no Brasil em 1881. Uma obra de Machado de Assis que não possui todos traços realistas por se passar de uma transição do Romantismo a essa época. Para entender melhor essa resenha, irei retomar uma explicação sobre a escola romântica.
Nessa época, mesmo dividida em 3 fases, a característica mais forte era a idealização da mulher como pessoa purificada e que não existia. Alguém perfeito. Por exemplo, no trecho abaixo, Álvares de Azevedo demonstra um eu lírico sofrendo muito pela mulher idealizada e inacessível. O desejo pela morte era muito forte na segunda fase do Romantismo.
Soneto(...)
"Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora..."
"Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora..."
Sabendo disso e, claro, do eu lírico como narrador onisciente no Romantismo, posso dar uma explicação sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas.
A obra é enquadrada no gênero literário sátira menipéia, no qual um morto se dirige aos vivos para criticar a humanidade. Brás Cubas é um homem rico e solteiro que, depois de morto, se dedica a tarefa de contar a sua história. Da sua infância, lembra o contato com Quincas Borba e o comportamento que fazia maltratar o escravo Prudêncio. E na juventude, lembra do seu envolvimento com a prostituta de luxo, Marcela.
E para mostrar uma quebra do Romantismo, a própria prostituta. A mulher era idealizada e perfeita na antiga escola mas no Realismo é totalmente diferente. A obra retrata bem isso. Uma mulher com desejo carnal, possuindo todos os defeitos que um humano normal contém.Tanto que a mesma falar ter amado por "quinze meses e onze contos de réis". No decorrer da história, Brás Cubas exerce sua carreira política e se envolve em ações beneficentes sem amor algum ao seu trabalho.
O narrador vê com muito desprezo o caráter das pessoas no decorrer da obra com trechos repletos de ironias. Críticas pesadas ao caráter do ser humano fazendo o próprio leitor ser vítima das ironias.
O
balanço final, tão triste quanto sua existência, arremata a
narrativa de forma pessimista: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma
criatura o legado da nossa miséria”.
Resenha: Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
15 de jan. de 2015
O marco da escola Realista no Brasil em 1881. Uma obra de Machado de Assis que não possui todos traços realistas por se passar de uma transição do Romantismo a essa época. Para entender melhor essa resenha, irei retomar uma explicação sobre a escola romântica.
Nessa época, mesmo dividida em 3 fases, a característica mais forte era a idealização da mulher como pessoa purificada e que não existia. Alguém perfeito. Por exemplo, no trecho abaixo, Álvares de Azevedo demonstra um eu lírico sofrendo muito pela mulher idealizada e inacessível. O desejo pela morte era muito forte na segunda fase do Romantismo.
Soneto(...)
"Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora..."
"Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora..."
Sabendo disso e, claro, do eu lírico como narrador onisciente no Romantismo, posso dar uma explicação sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas.
A obra é enquadrada no gênero literário sátira menipéia, no qual um morto se dirige aos vivos para criticar a humanidade. Brás Cubas é um homem rico e solteiro que, depois de morto, se dedica a tarefa de contar a sua história. Da sua infância, lembra o contato com Quincas Borba e o comportamento que fazia maltratar o escravo Prudêncio. E na juventude, lembra do seu envolvimento com a prostituta de luxo, Marcela.
E para mostrar uma quebra do Romantismo, a própria prostituta. A mulher era idealizada e perfeita na antiga escola mas no Realismo é totalmente diferente. A obra retrata bem isso. Uma mulher com desejo carnal, possuindo todos os defeitos que um humano normal contém.Tanto que a mesma falar ter amado por "quinze meses e onze contos de réis". No decorrer da história, Brás Cubas exerce sua carreira política e se envolve em ações beneficentes sem amor algum ao seu trabalho.
O narrador vê com muito desprezo o caráter das pessoas no decorrer da obra com trechos repletos de ironias. Críticas pesadas ao caráter do ser humano fazendo o próprio leitor ser vítima das ironias.
O
balanço final, tão triste quanto sua existência, arremata a
narrativa de forma pessimista: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma
criatura o legado da nossa miséria”.
2 de fevereiro, 6h40
Como sempre, acordei atrasada,corri pro banheiro, escovei meus dentes, tomei meu banho, me maquiei, troquei, e fui correndo pra faculdade. E no caminho da faculdade, me peguei pensando estou no começo de uma nova vida, hoje é meu primeiro dia na faculdade de Artes Cênicas. E o meu primeiro dia como professora de uma pequena escola de teatro, estou completamente tensa, me senti como se eu tivesse me mudado pra outro país, e ninguém soubesse falar a minha língua.
Chegando na faculdade, logo consegui perceber, o quanto era diferente do colegial, tinha aproximadamente 40 pessoas, todos me pareceu bem maduros, felizes por esta ali, diferente do colégio, que eu, lilly e bea chegávamos com cara com sono, e contávamos os segundos pra ir embora.
Me sentei ao lado de uma garota, que estava recitando Shakespeare, Sonho de uma noite de verão.
E logo, um garoto maravilhoso se aproximou e disse:
- Olá moça bonita, posso saber seu nome?
E então, eu olhei para os olhos deles, e respondi:
- Olá moço, o meu nome é Estrela, e o seu? como você está?
Ele sorriu, olhou com aquela cara de quem quer te encantar, e entrar na sua vida e disse:
- O meu nome é Pietro. Estou ótimo, não poderia ser diferente. Quer sentar comigo? Vi você que você está sozinha, eu também estou. E ficar sozinho na faculdade, não é algo muito interessante, não é?
E aí eu cheguei a ficar vermelha, sorri e disse:
- Tudo bem, é, não é mesmo. Vamos lá.
E fui em direção dele.
Sentamos, conversamos sobre o ambiente que estávamos.
O professor chegou, e como de costume, ele quis que a primeira aula, fosse mais pra todos se conhecerem melhor. E então ele disse pra todos falar seus nomes em pé, contar um pouco de si mesmo, e falar 3 fatos sobre você mesmo. E então chegou na minha vez, fui uma das primeiras.
- Olá pessoal, o meu nome é Estrela, eu tenho 18 anos, faço teatro desde meus 11 anos de idade, fiz até meus 15 anos escondido dos meus pais, pois eles odeiam a minha escolha, e acham que eu deveria ser como eles, ou como algum deles. A partir de hoje, a minha vida vai mudar, ontem me mudei pro meu apartamento aqui perto, irei dar aula na escola de teatro ao lado da faculdade. E estou realizando mais um sonho, entrando pra faculdade de Artes cênicas, aqui, no Rio. Eu sou uma palhaça, e adoro fazer as pessoas sorriem. Sou completamente diferente da minha família, como eu sempre costumo dizer, sou ATRIZteza da família. E outro fato, é que amo musica, mesmo que eu seja uma negação pra cantar e dançar.
Praticamente todos sorriram, e olharam pra mim com aquele olhar "eu posso ser seu amigo?"
E então todos disseram, e a aula acabou, e o Pietro, me levou até em casa.
- Então é isso, tchau Estrela, amanhã eu te espero na segunda carteira da primeira fileira da direita tá bom?
Sorriu bobo, e me deu um abraço.
Naquele momento, eu senti, como se o abraço do Pietro, me confortasse de qualquer medo, como se eu estivesse segura, em uma nova etapa da minha vida. Como seu eu conhecesse ele a anos. Será? Será que foi amor a primeira vista? Eu não consigo decifrar o que estou sentindo agora, mas sei, que é algo, bom.
Fanfic: Sonhos 1º Capitulo: Um novo começo,
2 de fevereiro, 6h40
Como sempre, acordei atrasada,corri pro banheiro, escovei meus dentes, tomei meu banho, me maquiei, troquei, e fui correndo pra faculdade. E no caminho da faculdade, me peguei pensando estou no começo de uma nova vida, hoje é meu primeiro dia na faculdade de Artes Cênicas. E o meu primeiro dia como professora de uma pequena escola de teatro, estou completamente tensa, me senti como se eu tivesse me mudado pra outro país, e ninguém soubesse falar a minha língua.
Chegando na faculdade, logo consegui perceber, o quanto era diferente do colegial, tinha aproximadamente 40 pessoas, todos me pareceu bem maduros, felizes por esta ali, diferente do colégio, que eu, lilly e bea chegávamos com cara com sono, e contávamos os segundos pra ir embora.
Me sentei ao lado de uma garota, que estava recitando Shakespeare, Sonho de uma noite de verão.
E logo, um garoto maravilhoso se aproximou e disse:
- Olá moça bonita, posso saber seu nome?
E então, eu olhei para os olhos deles, e respondi:
- Olá moço, o meu nome é Estrela, e o seu? como você está?
Ele sorriu, olhou com aquela cara de quem quer te encantar, e entrar na sua vida e disse:
- O meu nome é Pietro. Estou ótimo, não poderia ser diferente. Quer sentar comigo? Vi você que você está sozinha, eu também estou. E ficar sozinho na faculdade, não é algo muito interessante, não é?
E aí eu cheguei a ficar vermelha, sorri e disse:
- Tudo bem, é, não é mesmo. Vamos lá.
E fui em direção dele.
Sentamos, conversamos sobre o ambiente que estávamos.
O professor chegou, e como de costume, ele quis que a primeira aula, fosse mais pra todos se conhecerem melhor. E então ele disse pra todos falar seus nomes em pé, contar um pouco de si mesmo, e falar 3 fatos sobre você mesmo. E então chegou na minha vez, fui uma das primeiras.
- Olá pessoal, o meu nome é Estrela, eu tenho 18 anos, faço teatro desde meus 11 anos de idade, fiz até meus 15 anos escondido dos meus pais, pois eles odeiam a minha escolha, e acham que eu deveria ser como eles, ou como algum deles. A partir de hoje, a minha vida vai mudar, ontem me mudei pro meu apartamento aqui perto, irei dar aula na escola de teatro ao lado da faculdade. E estou realizando mais um sonho, entrando pra faculdade de Artes cênicas, aqui, no Rio. Eu sou uma palhaça, e adoro fazer as pessoas sorriem. Sou completamente diferente da minha família, como eu sempre costumo dizer, sou ATRIZteza da família. E outro fato, é que amo musica, mesmo que eu seja uma negação pra cantar e dançar.
Praticamente todos sorriram, e olharam pra mim com aquele olhar "eu posso ser seu amigo?"
E então todos disseram, e a aula acabou, e o Pietro, me levou até em casa.
- Então é isso, tchau Estrela, amanhã eu te espero na segunda carteira da primeira fileira da direita tá bom?
Sorriu bobo, e me deu um abraço.
Naquele momento, eu senti, como se o abraço do Pietro, me confortasse de qualquer medo, como se eu estivesse segura, em uma nova etapa da minha vida. Como seu eu conhecesse ele a anos. Será? Será que foi amor a primeira vista? Eu não consigo decifrar o que estou sentindo agora, mas sei, que é algo, bom.
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