O vidro do carro estava um tanto embaçado mas pude notar a presença de alguém que eu já conhecia. Acho que consegui identificar melhor porque estava com o mesmo casaco. Buzinei mas ela não prestou muita atenção, então desci um tanto o vidro e comecei a chamá-la, até que atendeu. Estacionei o carro perto da calçada para que a garota pudesse entrar.
- Entra aí.
Ela correu até a porta que dava ao banco do carona e se sentou e me olhou. Ali começaram os sintomas que eu carregaria para o resto da vida. Me olhou tão profundo que tremeu tudo dentro de mim e me paralisou. Dessa vez não desviei, continuei a olhando e deixando que ela sugasse tudo de mim, embora não soubesse qual era mesmo sua intenção. Não me lembro do que pensei, ou se ao menos eu conseguia pensar. Aquela transe só terminou quando ela pulou e me abraçou fortemente, senti a água de seu casaco começar a se perder pela minha camisa e ouvi um choro baixinho. Aí é que me perdi mesmo. Uma guria que eu mal conhecia me olhando, chorando no meu colo, abraçada a mim de uma maneira tão próxima que eu sentia até seu coração batendo forte. Suspirei tomando coragem para levar minhas mãos imóveis até ela. Afaguei seus cabelos, alisei suas costas, enquanto tentava calar seu choro com "shh" quase silenciosos. Não que eu quisesse que ela calasse a boca, só não queria ver ela chorar.
- Não chora... vai passar. 
Repeti essa frase inúmeras vezes até sentir ela acalmando e repousando a cabeça no meu ombro. 


Nota: Eu prometo que os próximos capítulos serão maiores e peço perdão pelo atraso. Estou realmente com o tempo ocupado mas vou fazer o impossível para ter tempo para esse blog incrível. Obrigada se você tem acompanhado essa história! 

Ensaios sobre ela

16 de fev. de 2015

O vidro do carro estava um tanto embaçado mas pude notar a presença de alguém que eu já conhecia. Acho que consegui identificar melhor porque estava com o mesmo casaco. Buzinei mas ela não prestou muita atenção, então desci um tanto o vidro e comecei a chamá-la, até que atendeu. Estacionei o carro perto da calçada para que a garota pudesse entrar.
- Entra aí.
Ela correu até a porta que dava ao banco do carona e se sentou e me olhou. Ali começaram os sintomas que eu carregaria para o resto da vida. Me olhou tão profundo que tremeu tudo dentro de mim e me paralisou. Dessa vez não desviei, continuei a olhando e deixando que ela sugasse tudo de mim, embora não soubesse qual era mesmo sua intenção. Não me lembro do que pensei, ou se ao menos eu conseguia pensar. Aquela transe só terminou quando ela pulou e me abraçou fortemente, senti a água de seu casaco começar a se perder pela minha camisa e ouvi um choro baixinho. Aí é que me perdi mesmo. Uma guria que eu mal conhecia me olhando, chorando no meu colo, abraçada a mim de uma maneira tão próxima que eu sentia até seu coração batendo forte. Suspirei tomando coragem para levar minhas mãos imóveis até ela. Afaguei seus cabelos, alisei suas costas, enquanto tentava calar seu choro com "shh" quase silenciosos. Não que eu quisesse que ela calasse a boca, só não queria ver ela chorar.
- Não chora... vai passar. 
Repeti essa frase inúmeras vezes até sentir ela acalmando e repousando a cabeça no meu ombro. 


Nota: Eu prometo que os próximos capítulos serão maiores e peço perdão pelo atraso. Estou realmente com o tempo ocupado mas vou fazer o impossível para ter tempo para esse blog incrível. Obrigada se você tem acompanhado essa história! 

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