Dia 7 de Janeiro. Esse dia foi um recado para todos aqueles que acompanham a história do planeta chamado Terra. Todos nós vimos que a liberdade de expressão foi atacada mas totalmente distorcido pela mídia mundial. Uma representação do poder que dão ao radicais que se espalham pelo mundo. Por que não os destroem por completo? Por que não vão até o Iêmen atacar o al-Qaeda? Derrubar o Hamas na Palestina?


 
Infelizmente muitos não sabem, mas o que move todo capitalismo é o dinheiro. Com os Estados Unidos da América não é diferente. Como uma das maiores intervenções em todo tipo de confronto mundial, até derrubando Osama Bin Laden que foi o antigo chefe do al-Qaeda, os americanos possuem força suficiente para derrubar esse mal. Só que aproveitam para conquistar mais mercado consumidor.




E por que o Charlie Hebdo não foi incriminado com tantos absurdos? Eles não impuseram essas capas horríveis em toda mente de Paris. Existia franceses aderindo aos pensamentos da revista? Sim. Mas era totalmente relevante. Portanto, deixem de hipocrisia pois esse assunto é sério sim. Só não está sendo passado corretamente pela mídia. Liberdade de expressão foi brutalmente atacada pelos radicais religiosos que estão voltando para assombrar o mundo, infelizmente.

Je suis France.

25 de jan. de 2015

Dia 7 de Janeiro. Esse dia foi um recado para todos aqueles que acompanham a história do planeta chamado Terra. Todos nós vimos que a liberdade de expressão foi atacada mas totalmente distorcido pela mídia mundial. Uma representação do poder que dão ao radicais que se espalham pelo mundo. Por que não os destroem por completo? Por que não vão até o Iêmen atacar o al-Qaeda? Derrubar o Hamas na Palestina?


 
Infelizmente muitos não sabem, mas o que move todo capitalismo é o dinheiro. Com os Estados Unidos da América não é diferente. Como uma das maiores intervenções em todo tipo de confronto mundial, até derrubando Osama Bin Laden que foi o antigo chefe do al-Qaeda, os americanos possuem força suficiente para derrubar esse mal. Só que aproveitam para conquistar mais mercado consumidor.




E por que o Charlie Hebdo não foi incriminado com tantos absurdos? Eles não impuseram essas capas horríveis em toda mente de Paris. Existia franceses aderindo aos pensamentos da revista? Sim. Mas era totalmente relevante. Portanto, deixem de hipocrisia pois esse assunto é sério sim. Só não está sendo passado corretamente pela mídia. Liberdade de expressão foi brutalmente atacada pelos radicais religiosos que estão voltando para assombrar o mundo, infelizmente.

Eu fui sua. Eu fui sua mais do que já fui, em toda minha vida, qualquer outra coisa. Eu fui sua nas manhãs de domingo e aos sábados à noite – mesmo enquanto você insistia em se divertir com outras. Eu fui sua durante a terrível briga que teve com a sua mãe, durante o problema de saúde do seu pai e até mesmo enquanto você me contava a tentativa falha de beijar a garota mais linda da cidade. Eu insisti – por mais idiota que isto soe. Eu permaneci sendo sua. Inteiramente sua. Eu fiquei ao seu lado e não soltei a sua mão quando cancelaram o show que você iria fazer. Eu fiquei ao seu lado quando um prato quebrou-se na sua cozinha e estilhaços de vidro fizeram sua mão sangrar. E sabe o que você foi? Nada. Absolutamente nada pra mim. Você não conseguiu ser meu, mesmo que eu te provasse todos os dias que eu era a sua melhor opção.
Você insistia na sua rotina sem se importar com meus sentimentos. E, cara, olha o tamanho da burrada: Eu não desisti de você! Tem noção do quanto doía todas as vezes que você desligava o celular pra poder sair às sextas? Tem noção do quanto doía todas as vezes em que você me contava sobre as garotas que saía e tinha noites de aventura? Não. Você não tem noção alguma do que é amar alguém com cada célula do corpo, com cada órgão e cada centímetro de tecido corpóreo. E eu te amei assim. Absurda e exageradamente assim. Eu te amei com todas as minhas forças. Eu juro que meu plano era nunca desistir de você. Mas falhei. Eu sinto muito, mas não consigo mais insistir em algo tão sem futuro como esse ‘nós’ que nunca nem existiu, por mais que você negue.
E, sabe, me desculpe por não ter deixado explícita a imensidão do meu sentimento anteriormente. Eu tive medo. Cara, eu juro que morri de medo de você se assustar com tanto amor. Você não estava acostumado a receber amor de ninguém e, de repente, eu cheguei na sua vida desesperada para te fazer feliz. E como diria Clarice: “Eu queria tanto que você não fugisse de mim. Mas se fosse eu, eu fugia”. Você consegue perceber o abismo sem solução no qual me meti? Eu te amei tanto que tive medo de te sufocar. Eu queria tanto cuidar de você que, se invertêssemos os papéis, eu surtaria. Eu queria tanto dar todo o amor que te faltou a vida toda que, se eu realmente botasse em prática, você espanaria igualzinho uma torneira velha. Segundo a minha mãe, quando nós apertamos algo com muita força nas mãos, acaba vazando por entre os dedos. E eu não queria que você vazasse, foi só isso.
Mas não deu certo. Você fugiu antes mesmo de eu te contar que imprimi todo seu mapa astral. Você desistiu sem sequer saber que eu já imaginava a cor do meu buquê de casamento. Porque eu sou assim mesmo: toda exagerada, ansiosa, inquieta. Eu sou toda errada. Mas, do fundo do meu coração, pela primeira vez na vida eu achei que tivesse encontrado alguém tão errado e confuso quanto eu. Eu juro que por um segundo de insanidade eu tive certeza que éramos perfeitos um para o outro. Porque dentre todos os caras que já conheci – passando até mesmo pelo meu relacionamento mais duradouro – você foi o que mais mexeu na minha vida. Você invadiu meu espaço, bagunçou minha casa, virou-me de cabeça para baixo e sorriu sem jeito quando dei bronca. E sabe o que é pior? O pior foi que eu amei o jeito que ficou minha vida.
Adorei o novo ângulo pelo qual você me ensinou a ver as coisas. Eu te amei, Christopher. Eu te amei mais que a mim. Mais que aos tabus que sempre carreguei. Eu te amei todo errado, ralado pelo long ou engravatado pela mãe. Eu te amei vestido de Papai Noel ou completamente sem roupa, vulnerável a mim. Eu te amei da cabeça aos pés. Da unha feia do seu dedão aos seus cabelos que mais se pareciam com a juba de um leão. Eu amei suas camisetas de rock, seu doce favorito e o solo da sua guitarra. Eu amei sua tatuagem do pulso, sua cicatriz no joelho esquerdo e sua dobrinha na barriga. Eu te amei da pinta da cutícula até o lóbulo da orelha. Te amei dos cílios dos olhos ao dedo torto do seu pé direito. Eu te amei por inteiro e até do avesso. Só lamento por você não ter conseguido ser, realmente, inteiro pra mim.
E eu não posso botar toda a culpa em cima de você. Não posso exigir que você me ame em retribuição do amor desenfreado que te ofereço. Não posso pedir que não desista de algo que nem eu coloco fé. Nós somos o verdadeiro caos. Somos imãs iguais que se repelem, pedaços de um quebra-cabeça sem solução. Nós somos intensos e dramáticos. Somos exigentes e orgulhosos. Nós somos perfeitas metades iguais. E, talvez, justamente por isso, não conseguimos encontrar nosso encaixe perfeito. Mas, mesmo sabendo que as chances de ferrar com tudo eram imensas, eu arrisquei. Eu me entreguei e te enlacei no meu colo. Eu te expliquei durante duas horas, ou mais, todos os detalhes que me faziam amar você. Eu te expliquei o quanto eu havia me tornado dependente da sua felicidade pra ser feliz também. Te expliquei quais eram meus planos pra amenizarmos a provável catástrofe. Eu, toda controladora, praticamente mapeei os passos que teríamos que dar para que a bomba não explodisse em nossas mãos. E explodiu. Eu sinto muito, mas explodiu. Bem diante dos nossos olhos e não houve nada a ser feito. Eu não consegui planejar o que faríamos após as chamas. Você tirou o meu poder de planejamento. 
Logo eu, que sempre tive um espartilho imaginário amarrado bem rente às costelas para me manter arqueada, independente e irônica. Logo eu que sempre me vangloriei da minha autossuficiência, me vi achando o seu todo ainda insuficiente. Eu queria mais de você. Eu queria mais de nós. Eu tive medo de que você soltasse meu espatilho de um modo que eu jamais conseguisse amarrá-lo, novamente, sozinha. Tive medo de você me invadir e me bagunçar. E foi exatamente isso que você fez, Chris. Sem dó nem piedade, você me encheu de felicidade momentânea para depois sugar até as certezas que eu tinha antes da sua chegada. Agora eu sou menos da metade sem você. Eu perdi mais do que ganhei.
Por fim, ainda assim, te afirmo: eu fui sua até perder as forças. Fui sua mesmo com toda essa confusão mental que você causa em mim. Fui sua mesmo sem que você fosse meu. Eu fui sua até o momento em que você não quis mais. E, assim como se doa um livro velho ao sebo, você pediu para que eu encontrasse alguém melhor que você; alguém que cuidasse de mim de um jeito que você nunca soube cuidar. Você confessou. Você fez algo que nunca havia feito: você confessou que estragou tudo. Confessou que te dei amor até transbordar e sair pelos poros. Te dei amor até você se assustar. E você preferiu brecar. Você teve medo do que poderia acontecer caso continuasse sendo cada vez mais amado – o que pra mim não faz sentido algum. Você brecou bruscamente e eu ainda segui por um tempo sem você, assim como manda a lei da inércia. Mas aqui é meu ponto de parada, não darei mais um passo por você.
Lamento não ter conseguido fazer com que me amasse na mesma intensidade na qual te amei. Eu fui sua e, mesmo negando, talvez eu ainda seja por um tempo. Vê se não demora, você sabe meu endereço e o café amargo que tanto gosta já está esfriando.





Sobre amor, espartilhos e café amargo


Eu fui sua. Eu fui sua mais do que já fui, em toda minha vida, qualquer outra coisa. Eu fui sua nas manhãs de domingo e aos sábados à noite – mesmo enquanto você insistia em se divertir com outras. Eu fui sua durante a terrível briga que teve com a sua mãe, durante o problema de saúde do seu pai e até mesmo enquanto você me contava a tentativa falha de beijar a garota mais linda da cidade. Eu insisti – por mais idiota que isto soe. Eu permaneci sendo sua. Inteiramente sua. Eu fiquei ao seu lado e não soltei a sua mão quando cancelaram o show que você iria fazer. Eu fiquei ao seu lado quando um prato quebrou-se na sua cozinha e estilhaços de vidro fizeram sua mão sangrar. E sabe o que você foi? Nada. Absolutamente nada pra mim. Você não conseguiu ser meu, mesmo que eu te provasse todos os dias que eu era a sua melhor opção.
Você insistia na sua rotina sem se importar com meus sentimentos. E, cara, olha o tamanho da burrada: Eu não desisti de você! Tem noção do quanto doía todas as vezes que você desligava o celular pra poder sair às sextas? Tem noção do quanto doía todas as vezes em que você me contava sobre as garotas que saía e tinha noites de aventura? Não. Você não tem noção alguma do que é amar alguém com cada célula do corpo, com cada órgão e cada centímetro de tecido corpóreo. E eu te amei assim. Absurda e exageradamente assim. Eu te amei com todas as minhas forças. Eu juro que meu plano era nunca desistir de você. Mas falhei. Eu sinto muito, mas não consigo mais insistir em algo tão sem futuro como esse ‘nós’ que nunca nem existiu, por mais que você negue.
E, sabe, me desculpe por não ter deixado explícita a imensidão do meu sentimento anteriormente. Eu tive medo. Cara, eu juro que morri de medo de você se assustar com tanto amor. Você não estava acostumado a receber amor de ninguém e, de repente, eu cheguei na sua vida desesperada para te fazer feliz. E como diria Clarice: “Eu queria tanto que você não fugisse de mim. Mas se fosse eu, eu fugia”. Você consegue perceber o abismo sem solução no qual me meti? Eu te amei tanto que tive medo de te sufocar. Eu queria tanto cuidar de você que, se invertêssemos os papéis, eu surtaria. Eu queria tanto dar todo o amor que te faltou a vida toda que, se eu realmente botasse em prática, você espanaria igualzinho uma torneira velha. Segundo a minha mãe, quando nós apertamos algo com muita força nas mãos, acaba vazando por entre os dedos. E eu não queria que você vazasse, foi só isso.
Mas não deu certo. Você fugiu antes mesmo de eu te contar que imprimi todo seu mapa astral. Você desistiu sem sequer saber que eu já imaginava a cor do meu buquê de casamento. Porque eu sou assim mesmo: toda exagerada, ansiosa, inquieta. Eu sou toda errada. Mas, do fundo do meu coração, pela primeira vez na vida eu achei que tivesse encontrado alguém tão errado e confuso quanto eu. Eu juro que por um segundo de insanidade eu tive certeza que éramos perfeitos um para o outro. Porque dentre todos os caras que já conheci – passando até mesmo pelo meu relacionamento mais duradouro – você foi o que mais mexeu na minha vida. Você invadiu meu espaço, bagunçou minha casa, virou-me de cabeça para baixo e sorriu sem jeito quando dei bronca. E sabe o que é pior? O pior foi que eu amei o jeito que ficou minha vida.
Adorei o novo ângulo pelo qual você me ensinou a ver as coisas. Eu te amei, Christopher. Eu te amei mais que a mim. Mais que aos tabus que sempre carreguei. Eu te amei todo errado, ralado pelo long ou engravatado pela mãe. Eu te amei vestido de Papai Noel ou completamente sem roupa, vulnerável a mim. Eu te amei da cabeça aos pés. Da unha feia do seu dedão aos seus cabelos que mais se pareciam com a juba de um leão. Eu amei suas camisetas de rock, seu doce favorito e o solo da sua guitarra. Eu amei sua tatuagem do pulso, sua cicatriz no joelho esquerdo e sua dobrinha na barriga. Eu te amei da pinta da cutícula até o lóbulo da orelha. Te amei dos cílios dos olhos ao dedo torto do seu pé direito. Eu te amei por inteiro e até do avesso. Só lamento por você não ter conseguido ser, realmente, inteiro pra mim.
E eu não posso botar toda a culpa em cima de você. Não posso exigir que você me ame em retribuição do amor desenfreado que te ofereço. Não posso pedir que não desista de algo que nem eu coloco fé. Nós somos o verdadeiro caos. Somos imãs iguais que se repelem, pedaços de um quebra-cabeça sem solução. Nós somos intensos e dramáticos. Somos exigentes e orgulhosos. Nós somos perfeitas metades iguais. E, talvez, justamente por isso, não conseguimos encontrar nosso encaixe perfeito. Mas, mesmo sabendo que as chances de ferrar com tudo eram imensas, eu arrisquei. Eu me entreguei e te enlacei no meu colo. Eu te expliquei durante duas horas, ou mais, todos os detalhes que me faziam amar você. Eu te expliquei o quanto eu havia me tornado dependente da sua felicidade pra ser feliz também. Te expliquei quais eram meus planos pra amenizarmos a provável catástrofe. Eu, toda controladora, praticamente mapeei os passos que teríamos que dar para que a bomba não explodisse em nossas mãos. E explodiu. Eu sinto muito, mas explodiu. Bem diante dos nossos olhos e não houve nada a ser feito. Eu não consegui planejar o que faríamos após as chamas. Você tirou o meu poder de planejamento. 
Logo eu, que sempre tive um espartilho imaginário amarrado bem rente às costelas para me manter arqueada, independente e irônica. Logo eu que sempre me vangloriei da minha autossuficiência, me vi achando o seu todo ainda insuficiente. Eu queria mais de você. Eu queria mais de nós. Eu tive medo de que você soltasse meu espatilho de um modo que eu jamais conseguisse amarrá-lo, novamente, sozinha. Tive medo de você me invadir e me bagunçar. E foi exatamente isso que você fez, Chris. Sem dó nem piedade, você me encheu de felicidade momentânea para depois sugar até as certezas que eu tinha antes da sua chegada. Agora eu sou menos da metade sem você. Eu perdi mais do que ganhei.
Por fim, ainda assim, te afirmo: eu fui sua até perder as forças. Fui sua mesmo com toda essa confusão mental que você causa em mim. Fui sua mesmo sem que você fosse meu. Eu fui sua até o momento em que você não quis mais. E, assim como se doa um livro velho ao sebo, você pediu para que eu encontrasse alguém melhor que você; alguém que cuidasse de mim de um jeito que você nunca soube cuidar. Você confessou. Você fez algo que nunca havia feito: você confessou que estragou tudo. Confessou que te dei amor até transbordar e sair pelos poros. Te dei amor até você se assustar. E você preferiu brecar. Você teve medo do que poderia acontecer caso continuasse sendo cada vez mais amado – o que pra mim não faz sentido algum. Você brecou bruscamente e eu ainda segui por um tempo sem você, assim como manda a lei da inércia. Mas aqui é meu ponto de parada, não darei mais um passo por você.
Lamento não ter conseguido fazer com que me amasse na mesma intensidade na qual te amei. Eu fui sua e, mesmo negando, talvez eu ainda seja por um tempo. Vê se não demora, você sabe meu endereço e o café amargo que tanto gosta já está esfriando.





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