Amor Antônimo

6 de fev. de 2015

Sou adepto ao ódio.
Ao inchaço no peito
E o vermelho nas bochechas.
Sigo a sentença do desprazer
E a vontade homogenia de amargura;
Não sou um monstro.
Ao menos não quero ser,
Mas o ódio vem do cérebro
E o amor vem do coração.
Órgão que engana,
O verdadeiro monstro
Não eu.
Contudo, ambos andam de mãos dadas.
Isso torna o amor e o ódio iguais.
O ódio provém do amor
E por isso sou adepto ao ódio,

Pois já amei.  


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