Tô tentando me manter em pé, as vezes a vida não coopera, né? O jeito as vezes é esperar a morte chegar na nossa porta e a gente acabar se arrependendo de ter esperado por ela, mas a vida é assim , desistências, aceitações, sentimentos, uma mistura de tudo, sempre que você recebe algo demais, você recebe outra coisa de menos, ou as vezes a vida simplesmente te dá um biscoito, depois te chuta e pega o biscoito de volta, a vida é como um menininho briguento, muito agressivo, mas no fundo tem seu lado doce e bonito, assim como a maioria das pessoas, que as vezes parece ser tão feia mas por dentro é uma pessoa maravilhosa, ou então a pessoa é tão bonita por fora que esquece de sua beleza interior, se tornando uma pessoa completamente fútil.

O jeito é desistir.

31 de jan. de 2015

Tô tentando me manter em pé, as vezes a vida não coopera, né? O jeito as vezes é esperar a morte chegar na nossa porta e a gente acabar se arrependendo de ter esperado por ela, mas a vida é assim , desistências, aceitações, sentimentos, uma mistura de tudo, sempre que você recebe algo demais, você recebe outra coisa de menos, ou as vezes a vida simplesmente te dá um biscoito, depois te chuta e pega o biscoito de volta, a vida é como um menininho briguento, muito agressivo, mas no fundo tem seu lado doce e bonito, assim como a maioria das pessoas, que as vezes parece ser tão feia mas por dentro é uma pessoa maravilhosa, ou então a pessoa é tão bonita por fora que esquece de sua beleza interior, se tornando uma pessoa completamente fútil.

As transformações vão ocorrendo
De acordo com o vivido,
Sempre fazendo o ocorrido
Reformar todo seu momento.

 
O beijo meio "sem querer"
Que, na verdade, é pra acontecer
No meio da chuva desenfreada
Purificando uma alma amada.



Aquela chegada com vontade,
Pegada na cintura cheia de amor,
Expectativas surreais com temor
E sentimento cheio de simplicidade.


 
Uma palavra pequena que nos transforma,
Enriquece nossa simplicidade contra a dor
E define toda nossa vivência em real forma.
E tudo isso se resume a quatro letras.



Amor.

30 de jan. de 2015

As transformações vão ocorrendo
De acordo com o vivido,
Sempre fazendo o ocorrido
Reformar todo seu momento.

 
O beijo meio "sem querer"
Que, na verdade, é pra acontecer
No meio da chuva desenfreada
Purificando uma alma amada.



Aquela chegada com vontade,
Pegada na cintura cheia de amor,
Expectativas surreais com temor
E sentimento cheio de simplicidade.


 
Uma palavra pequena que nos transforma,
Enriquece nossa simplicidade contra a dor
E define toda nossa vivência em real forma.
E tudo isso se resume a quatro letras.



Naquela noite nublada de novembro algo diferente aconteceu. Lívia olhava para o nosso gato, mas nada dizia por que uma voz soava em seus ouvidos. Uma vez incrivelmente reconfortante, mas ainda assim cheia de temores.
‘’ Eu não sou ninguém, Lívia. ‘’ dizia a voz. ‘’ Apenas quero que saiba: Eu não me arrependo das almas que levo. ‘’ a voz soava distante, mas ainda assim aquilo não era loucura de uma velha depressiva.
‘’ Você matou as minhas filhas. Lembre-se disse pelo resto da sua vida. ‘’ por algum motivo Lívia desceu os olhos para o nosso gato, que ainda repousava sobe sua barriga. ‘’ Sei que foi você. Nada vem de um gato como você. ‘’ concluiu Lívia fazendo com que o nosso gato olhasse para baixo dando a impressão de que entendia e sentia remorso por aquelas palavras tão duras.

‘’ Um gato nunca é mal, Lívia. Um gato é sempre justo, mesmo que isto pareça cruel. Não veja a tragédia com os olhos da vítima, mas sim com os do agressor. ‘’ o nosso gato estava ronronando enquanto as suas patinhas se acomodavam em algum lugar perto do peito de Lívia. ‘’ Quando eu cheguei uma das suas filhas, a mais nova, eu suponho, achava que nunca iria passar na faculdade. Ela passou. A sua terceira filha vivia pelos cantos, chorando porque jamais iria conseguir encontrar o amor da sua vida, não conseguiria sentir um frio na barriga quando o seu olhar cruzasse com o de alguém. Ela casou. A sua segunda filha tinha o mesmo problema. Eu queria que estivesse lá quando ela se apaixonou pela primeira vez. Eu estava. Eu vi e fiquei feliz. ‘’ Algumas pessoas podem lhe dizer o contrário, mas eu afirmo com toda certeza que naquela vez, e unicamente naquela vez, o nosso gato estava triste. 
Lívia não sabia o que dizer, talvez até mesmo não tivesse forças para dizer nada. O seu corpo parecia fraco e incapaz, os seus braços não se moviam e a sua mente rodopiava em um mundo criado pela sua imaginação, mas ainda assim os seus ouvidos estavam atentos e astutos para o nosso desajustado gato. A sua pele já não tinha mais cor e os seus olhos perdiam a noção de horizonte e foco.
‘’ Por muito tempo eu pensei ser o mensageiro da morte, cara senhora. Por muitíssimo tempo eu achei que era o Ceifador, que a minha única função era aparecer e roubar a alma para alguém levar até Ele. Mas vendo agora, isto não é exatamente o que eu faço, afinal Ele é quem decide quando e quem vai morrer. O que eu quero te fazer entender é que a minha função é dar o último dia de alegria antes que a hora chegue, e só então levar em minhas costas a alma de cada um até Ele. Eu faço as pessoas felizes, cara senhora e esta é uma função muito prestigiada, não é? Eu fico feliz por ela. Espero que um dia entenda o que eu realmente faço e leve do coração toda a mágoa que tem. Eu fiz as suas filhas felizes e a felicidade dela significava a sua também, então acho que já sabe o que isso quer dizer. ‘’
O nosso gato caminhava pelo corpo de Lívia. Chegou até a face da velha e abriu a sua boca, revelando os caninos afiados, então do fundo da sua garganta uma baforada saiu e grudou na face de Lívia. A morte dela viera rapidamente e nenhuma dor foi sentida. O nosso gato fizera mais uma vez a sua função de levar a alma de Lívia até o seu Criador.
Temo lhe dizer, mas este é o último relato que eu tenho para contar sobre este pitoresco gato. Caso cruze com um gato preto na rua, saiba que os seus dias estarão sendo contados desde então, mas também acredite que viverá os momentos mais felizes da sua vida, afinal toda felicidade vem com um preço. 



Quatro Patas - Final

Naquela noite nublada de novembro algo diferente aconteceu. Lívia olhava para o nosso gato, mas nada dizia por que uma voz soava em seus ouvidos. Uma vez incrivelmente reconfortante, mas ainda assim cheia de temores.
‘’ Eu não sou ninguém, Lívia. ‘’ dizia a voz. ‘’ Apenas quero que saiba: Eu não me arrependo das almas que levo. ‘’ a voz soava distante, mas ainda assim aquilo não era loucura de uma velha depressiva.
‘’ Você matou as minhas filhas. Lembre-se disse pelo resto da sua vida. ‘’ por algum motivo Lívia desceu os olhos para o nosso gato, que ainda repousava sobe sua barriga. ‘’ Sei que foi você. Nada vem de um gato como você. ‘’ concluiu Lívia fazendo com que o nosso gato olhasse para baixo dando a impressão de que entendia e sentia remorso por aquelas palavras tão duras.

‘’ Um gato nunca é mal, Lívia. Um gato é sempre justo, mesmo que isto pareça cruel. Não veja a tragédia com os olhos da vítima, mas sim com os do agressor. ‘’ o nosso gato estava ronronando enquanto as suas patinhas se acomodavam em algum lugar perto do peito de Lívia. ‘’ Quando eu cheguei uma das suas filhas, a mais nova, eu suponho, achava que nunca iria passar na faculdade. Ela passou. A sua terceira filha vivia pelos cantos, chorando porque jamais iria conseguir encontrar o amor da sua vida, não conseguiria sentir um frio na barriga quando o seu olhar cruzasse com o de alguém. Ela casou. A sua segunda filha tinha o mesmo problema. Eu queria que estivesse lá quando ela se apaixonou pela primeira vez. Eu estava. Eu vi e fiquei feliz. ‘’ Algumas pessoas podem lhe dizer o contrário, mas eu afirmo com toda certeza que naquela vez, e unicamente naquela vez, o nosso gato estava triste. 
Lívia não sabia o que dizer, talvez até mesmo não tivesse forças para dizer nada. O seu corpo parecia fraco e incapaz, os seus braços não se moviam e a sua mente rodopiava em um mundo criado pela sua imaginação, mas ainda assim os seus ouvidos estavam atentos e astutos para o nosso desajustado gato. A sua pele já não tinha mais cor e os seus olhos perdiam a noção de horizonte e foco.
‘’ Por muito tempo eu pensei ser o mensageiro da morte, cara senhora. Por muitíssimo tempo eu achei que era o Ceifador, que a minha única função era aparecer e roubar a alma para alguém levar até Ele. Mas vendo agora, isto não é exatamente o que eu faço, afinal Ele é quem decide quando e quem vai morrer. O que eu quero te fazer entender é que a minha função é dar o último dia de alegria antes que a hora chegue, e só então levar em minhas costas a alma de cada um até Ele. Eu faço as pessoas felizes, cara senhora e esta é uma função muito prestigiada, não é? Eu fico feliz por ela. Espero que um dia entenda o que eu realmente faço e leve do coração toda a mágoa que tem. Eu fiz as suas filhas felizes e a felicidade dela significava a sua também, então acho que já sabe o que isso quer dizer. ‘’
O nosso gato caminhava pelo corpo de Lívia. Chegou até a face da velha e abriu a sua boca, revelando os caninos afiados, então do fundo da sua garganta uma baforada saiu e grudou na face de Lívia. A morte dela viera rapidamente e nenhuma dor foi sentida. O nosso gato fizera mais uma vez a sua função de levar a alma de Lívia até o seu Criador.
Temo lhe dizer, mas este é o último relato que eu tenho para contar sobre este pitoresco gato. Caso cruze com um gato preto na rua, saiba que os seus dias estarão sendo contados desde então, mas também acredite que viverá os momentos mais felizes da sua vida, afinal toda felicidade vem com um preço. 



Parece que pessoas entram em colapso por tamanha mudança repentina algum sentimento pode trazer. Mesmo impossibilitado de viver após tanta dor, algo pede para a alma ser elevada. Prazer, amor ao próximo, carinho... Quem sabe? Meramente possível essa volta por cima diante dos problemas vividos por nós.

Pare um minuto e seja sincero para si. O amor consegue transformar suas ações que podem estar abafadas por mera sensação de terror passado. Então, nunca se prenda ao que passou. Se titule como José, pois a vida passa constantemente de página a página. 


O impossível pode ser real.

29 de jan. de 2015

Parece que pessoas entram em colapso por tamanha mudança repentina algum sentimento pode trazer. Mesmo impossibilitado de viver após tanta dor, algo pede para a alma ser elevada. Prazer, amor ao próximo, carinho... Quem sabe? Meramente possível essa volta por cima diante dos problemas vividos por nós.

Pare um minuto e seja sincero para si. O amor consegue transformar suas ações que podem estar abafadas por mera sensação de terror passado. Então, nunca se prenda ao que passou. Se titule como José, pois a vida passa constantemente de página a página. 




Pietro me olhou, assustado e disse:
- Não me leve a mal, é que.. 
- Tudo bem Pietro, eu gostei.
- Sério?
- Aham, não vai se gabar tá? Mas desde que te olhei, vi algo diferente em você, e tudo que é diferente, me atrai. 

Sorrimos, e fomos nos divertir, olha, posso dizer que foi minha melhor tarde naquela cidade, pensei que não iria me encaixar, mais vi, que na verdade, ali era o meu lugar.. Não só pelo Pietro, mas pelo meu prazer, de está ali.
Eu não sei como eu devo reagir quanto a isso, não sei se devo gostar, ou não, se devo continuar deixando rolar ou simplesmente colocar um ponto final, onde nem uma virgula se quer existe, o que fazer? Essa fase da juventude, é meio estranho, é quando você sai da adolescência pra viver sentimentos mais intensos, talvez mais verdadeiros. É sair do conforto que seus pais te deram que querendo ou não, faz falta. É ter que mudar de cidade, se distanciar de amigos, e de uma hora pra outra, virar uma mulher, é, não é fácil, mas não é como um controle, onde tem voltar, avançar, e pausar, tem que viver. 


E então o Pietro me levou embora pra casa, faltava meia hora pra eu entrar no meu serviço.


O abracei, e agradeci pela carona.. 



Subi correndo pro apartamento, os segundos voavam. Me arrumei, peguei 2 barrinhas de cereal, tranquei tudo, e desci. E quem estava lá me esperando? Sim, o Pietro.

- Não acredito que você está aqui ainda.. 
- Pois bem, estou, entra logo vai.

- Olha, só não vou recusar porque falta 15 minutos pra eu entrar, e de lá até aqui de pé vai um tempinho..


Chegamos, desci do carro, e fui correndo.

Pietro me puxou e disse:

- Não vai agradecer não?

- Obrigada.

E deu um beijo na testa.



- Posso te ver trabalhar?
- Sério isso? Não é melhor você sair? Hoje o pessoal da faculdade tava combinando de ir no bar que a banda do Diogo vai tocar..

- Eu prefiro ficar com você Estrela!

- Tá bom Pietro, vem.. 

Fomos correndo pra sala 5, e lá estava todos meus 20 alunos, de em média 14 á 16 anos. 


- Olá meus tchutchucos, hoje eu trouxe uma pessoa pra me ajudar, tenho certeza que vão adorar ele.

Vai Pietro, se apresenta



Pietro cochichou:
- Estrela, eu só queria te ver..
- Vai, se apresenta.


- Ok...  Meu nome é Pietro, eu sou o namorado da Estrela, e faço faculdade de Artes Cênicas com ela.


Nesse momento eu iria desmentir o Pietro, claro, mas, a turma toda estava "awnnnn, que fofinhos" Então pra não ficar feio pra ambos, eu decidi jogar o mesmo jogo que ele.. 



- Então vamos pessoal? Todos de pé, sem moleza! Vamos aquecer.. 
Nesse momento, eu senti uma tontura horrível, e fui pro banheiro.
- Pietro, você continua com eles aqui, pra mim? só aquecimento, alongamento.. 
- Estrela, tá tudo bem? Uhum, estou.
- Então ok, sigo sim, mas volta logo tá bom? Se não vão te mandar embora e me contratar.
- Ok, bobo.

Me olhei no espelho, e estava completamente pálida, com falta de ar e tontura.
Lavei o meu rosto, esperei em cerca de 5 minutos, e fui.

Quando cheguei, Pietro estava se dando super bem com a turma, tinha terminado o aquecimento, e estavam lá, conversando, todos com um enorme sorriso nos lábios..
Pietro se aproximou, pegou nas minhas mãos e disse:
- Estrela, você não tá bem, olha pra você, você tá pálida, vamos no médico.
- Eu estou bem sim.
-  Não, você não está bem, tá na cara que você está quase desmaiando, e me diz que está bem? 
- Pietro, é só uma dor de cabeça, logo passa. E não posso deixar meus alunos na mão, e nem perder esse emprego. 
- Espera aí.


Pietro foi, e voltou com a minha gerente, e ela disse que tudo bem, que poderia ir, e ela ficaria no meu lugar pra eu ir ao médico.


A tontura, e a falta de ar só aumentavam, eu estava praticamente perdendo o ar, e apagando.
Pietro foi correndo, ultrapassou sinal vermelho, e chegamos, Pietro estacionou o carro de qualquer jeito.

- Me pegou no colo e me levou para dentro do hospital, conseguiu com que eu fosse atendida assim que chegamos.

Praticamente desacordada, estavam me levando em uma maca, para a emergência.
O medico olhou friamente para ele, e disse que ele não poderia entrar.
Pietro pegou em minha mão e disse:

- Você vai ficar bem, minha Estrela.


Pietro cuidou de exatamente tudo, fez minha ficha, pagou a consulta, como se eu realmente fosse a namorada dele. Como é estranho, e confuso, alguns
dias atrás, esse garoto não sabia da minha existência, e hoje, ele está cuidando de mim, e fazendo por mim, o que praticamente ninguém faria.

5 Horas depois,
1h30 da madrugada, 

O doutor Francisco se aproximou e disse:
- Sr Pietro, certo?
- Sim.
- Fizemos um exame de sangue na paciente, e agora está tomando um soro, pois ela apresentou todos os sintomas de leucemia, palidez, febre alta, tontura, desmaio, ela estava muito fraca, e com manchas espalhadas pelo corpo,
eu lamento Sr Pietro, mas ela está com leucemia, e me parece grave, pode ser terminal.
Você é o namorado certo? Contate a família. 
Pietro ficou sem chão, e sem reação.
- Posso ver ela Doutor?
- Pode, mas não talvez ela esteja dormindo.
- Não tem problema.

E então Pietro foi, eu estava ali, sem saber de nada, Pietro segurava minha mão, e dizia:
- Você vai ficar bem, tenha força, eu estou com você nessa.

Fanfic: Sonhos 3º Capitulo: Sem chão



Pietro me olhou, assustado e disse:
- Não me leve a mal, é que.. 
- Tudo bem Pietro, eu gostei.
- Sério?
- Aham, não vai se gabar tá? Mas desde que te olhei, vi algo diferente em você, e tudo que é diferente, me atrai. 

Sorrimos, e fomos nos divertir, olha, posso dizer que foi minha melhor tarde naquela cidade, pensei que não iria me encaixar, mais vi, que na verdade, ali era o meu lugar.. Não só pelo Pietro, mas pelo meu prazer, de está ali.
Eu não sei como eu devo reagir quanto a isso, não sei se devo gostar, ou não, se devo continuar deixando rolar ou simplesmente colocar um ponto final, onde nem uma virgula se quer existe, o que fazer? Essa fase da juventude, é meio estranho, é quando você sai da adolescência pra viver sentimentos mais intensos, talvez mais verdadeiros. É sair do conforto que seus pais te deram que querendo ou não, faz falta. É ter que mudar de cidade, se distanciar de amigos, e de uma hora pra outra, virar uma mulher, é, não é fácil, mas não é como um controle, onde tem voltar, avançar, e pausar, tem que viver. 


E então o Pietro me levou embora pra casa, faltava meia hora pra eu entrar no meu serviço.


O abracei, e agradeci pela carona.. 



Subi correndo pro apartamento, os segundos voavam. Me arrumei, peguei 2 barrinhas de cereal, tranquei tudo, e desci. E quem estava lá me esperando? Sim, o Pietro.

- Não acredito que você está aqui ainda.. 
- Pois bem, estou, entra logo vai.

- Olha, só não vou recusar porque falta 15 minutos pra eu entrar, e de lá até aqui de pé vai um tempinho..


Chegamos, desci do carro, e fui correndo.

Pietro me puxou e disse:

- Não vai agradecer não?

- Obrigada.

E deu um beijo na testa.



- Posso te ver trabalhar?
- Sério isso? Não é melhor você sair? Hoje o pessoal da faculdade tava combinando de ir no bar que a banda do Diogo vai tocar..

- Eu prefiro ficar com você Estrela!

- Tá bom Pietro, vem.. 

Fomos correndo pra sala 5, e lá estava todos meus 20 alunos, de em média 14 á 16 anos. 


- Olá meus tchutchucos, hoje eu trouxe uma pessoa pra me ajudar, tenho certeza que vão adorar ele.

Vai Pietro, se apresenta



Pietro cochichou:
- Estrela, eu só queria te ver..
- Vai, se apresenta.


- Ok...  Meu nome é Pietro, eu sou o namorado da Estrela, e faço faculdade de Artes Cênicas com ela.


Nesse momento eu iria desmentir o Pietro, claro, mas, a turma toda estava "awnnnn, que fofinhos" Então pra não ficar feio pra ambos, eu decidi jogar o mesmo jogo que ele.. 



- Então vamos pessoal? Todos de pé, sem moleza! Vamos aquecer.. 
Nesse momento, eu senti uma tontura horrível, e fui pro banheiro.
- Pietro, você continua com eles aqui, pra mim? só aquecimento, alongamento.. 
- Estrela, tá tudo bem? Uhum, estou.
- Então ok, sigo sim, mas volta logo tá bom? Se não vão te mandar embora e me contratar.
- Ok, bobo.

Me olhei no espelho, e estava completamente pálida, com falta de ar e tontura.
Lavei o meu rosto, esperei em cerca de 5 minutos, e fui.

Quando cheguei, Pietro estava se dando super bem com a turma, tinha terminado o aquecimento, e estavam lá, conversando, todos com um enorme sorriso nos lábios..
Pietro se aproximou, pegou nas minhas mãos e disse:
- Estrela, você não tá bem, olha pra você, você tá pálida, vamos no médico.
- Eu estou bem sim.
-  Não, você não está bem, tá na cara que você está quase desmaiando, e me diz que está bem? 
- Pietro, é só uma dor de cabeça, logo passa. E não posso deixar meus alunos na mão, e nem perder esse emprego. 
- Espera aí.


Pietro foi, e voltou com a minha gerente, e ela disse que tudo bem, que poderia ir, e ela ficaria no meu lugar pra eu ir ao médico.


A tontura, e a falta de ar só aumentavam, eu estava praticamente perdendo o ar, e apagando.
Pietro foi correndo, ultrapassou sinal vermelho, e chegamos, Pietro estacionou o carro de qualquer jeito.

- Me pegou no colo e me levou para dentro do hospital, conseguiu com que eu fosse atendida assim que chegamos.

Praticamente desacordada, estavam me levando em uma maca, para a emergência.
O medico olhou friamente para ele, e disse que ele não poderia entrar.
Pietro pegou em minha mão e disse:

- Você vai ficar bem, minha Estrela.


Pietro cuidou de exatamente tudo, fez minha ficha, pagou a consulta, como se eu realmente fosse a namorada dele. Como é estranho, e confuso, alguns
dias atrás, esse garoto não sabia da minha existência, e hoje, ele está cuidando de mim, e fazendo por mim, o que praticamente ninguém faria.

5 Horas depois,
1h30 da madrugada, 

O doutor Francisco se aproximou e disse:
- Sr Pietro, certo?
- Sim.
- Fizemos um exame de sangue na paciente, e agora está tomando um soro, pois ela apresentou todos os sintomas de leucemia, palidez, febre alta, tontura, desmaio, ela estava muito fraca, e com manchas espalhadas pelo corpo,
eu lamento Sr Pietro, mas ela está com leucemia, e me parece grave, pode ser terminal.
Você é o namorado certo? Contate a família. 
Pietro ficou sem chão, e sem reação.
- Posso ver ela Doutor?
- Pode, mas não talvez ela esteja dormindo.
- Não tem problema.

E então Pietro foi, eu estava ali, sem saber de nada, Pietro segurava minha mão, e dizia:
- Você vai ficar bem, tenha força, eu estou com você nessa.

Felicidade. A felicidade não está em grandes coisas. Felicidade está em certos espaços temporais no qual as pessoas se deixam ser felizes.

Quando a gente realmente parar de tentar buscar momentos felizes e simplesmente deixar com que eles aconteçam, perceberemos que isso sim é felicidade.

Felicidade é estar com família, amigos, amor, um momento que fuja do combinado, que seja algo totalmente acidental, pois, o que é mais alegre do que uma surpresa?

As pessoas gostam casualidade, gostam de serem pegas de surpresa. Isso é o que deixam ambas felizes, como por exemplo, ataques de risos inesperados são contagiosos, às vezes você nem sabe o real motivo, mas, aquilo que não era esperado te afeta.

Enfim, quando as pessoas perceberem que momentos felizes não se programam, não se computam. Serão realmente felizes. Pois, momento feliz vem casualmente.

Felicidade

28 de jan. de 2015

Felicidade. A felicidade não está em grandes coisas. Felicidade está em certos espaços temporais no qual as pessoas se deixam ser felizes.

Quando a gente realmente parar de tentar buscar momentos felizes e simplesmente deixar com que eles aconteçam, perceberemos que isso sim é felicidade.

Felicidade é estar com família, amigos, amor, um momento que fuja do combinado, que seja algo totalmente acidental, pois, o que é mais alegre do que uma surpresa?

As pessoas gostam casualidade, gostam de serem pegas de surpresa. Isso é o que deixam ambas felizes, como por exemplo, ataques de risos inesperados são contagiosos, às vezes você nem sabe o real motivo, mas, aquilo que não era esperado te afeta.

Enfim, quando as pessoas perceberem que momentos felizes não se programam, não se computam. Serão realmente felizes. Pois, momento feliz vem casualmente.

De um tempo para cá, devo admitir, eu perdi muito da fé que possuía. Não digo exclusivamente no sentido religioso, embora ele também esteja envolvido. E essa era uma das coisas que eu mais temia.

Chegar ao ponto de não conseguir ter esperança, de não conseguir crer na bondade alheia sem precisar de algum tipo de prova é lamentável. É, também, algo que eu não desejo nem ao pior dos meus inimigos.

Realmente, há muitas pessoas pelo mundo que têm o total direito de se sentirem insultadas pelo meu modo de agir e pensar, sempre na defensiva. Mas, convenhamos, elas não são maioria. Admiro-as pela bondade mas, principal e infelizmente, por serem raras e conseguirem manter seu jeito em meio a tanta maldade.

Nós podemos ser a raça mais avançada quanto a tecnologia e sabedoria, mas ainda temos muito o que evoluir em relação à solidariedade e compaixão para com os outros.


Evoluídos?

De um tempo para cá, devo admitir, eu perdi muito da fé que possuía. Não digo exclusivamente no sentido religioso, embora ele também esteja envolvido. E essa era uma das coisas que eu mais temia.

Chegar ao ponto de não conseguir ter esperança, de não conseguir crer na bondade alheia sem precisar de algum tipo de prova é lamentável. É, também, algo que eu não desejo nem ao pior dos meus inimigos.

Realmente, há muitas pessoas pelo mundo que têm o total direito de se sentirem insultadas pelo meu modo de agir e pensar, sempre na defensiva. Mas, convenhamos, elas não são maioria. Admiro-as pela bondade mas, principal e infelizmente, por serem raras e conseguirem manter seu jeito em meio a tanta maldade.

Nós podemos ser a raça mais avançada quanto a tecnologia e sabedoria, mas ainda temos muito o que evoluir em relação à solidariedade e compaixão para com os outros.


Eles zombam da garotinha. Apontam seus cabelos curtos e seu tênis preto, rindo. Eles não se importam com o que aquela estranha sente, apenas com sua aparência, o que com certeza não é a de uma menina. A garotinha olha em seus ombros, à procura de cabelos sedosos e lisos caindo sobre eles, ela olha em seus pés esperando encontrar neles sapatos cor de rosa brilhantes. Quem sabe assim eles a aceitem? Quem sabe assim eles queiram brincar? E então, todos os dias, a menina de seis anos é motivo de chacota e é apontada como a patética. Hoje a menina cresceu, tem finalmente cabelos compridos e sapatos cor de rosa, tem quem goste dela, quem se importe, mas ainda assim aquela garotinha insegura sempre volta. O medo dá as caras e faz a menina enxergar a garotinha no espelho. Do lado de lá do espelho, ela olha pra si mesma no futuro, tem medo e desconfiança no olhar. Suas feições denunciam que chorou pouco tempo antes, o que é de se esperar de uma inocente vítima da crueldade do mundo. A menina sou eu. A cada desafio, a cada mudança, ela está lá, encarando-me com seus profundos olhos tristes como quem diz "Por favor, não nos faça sofrer mais uma vez." É toda vez que a esperança morre em mim que a garotinha que não era "menina de verdade" aparece e me lembra o porquê dela ainda existir em minha mente. Eu continuo respirando os ares tristes dessa sociedade de rótulos, de superficialidade. Sou o que se espera resultar de uma sociedade sem amor. Meu lado emocional quer acreditar que as pessoas são capazes de mudar, mas a razão grita aos quatro ventos que elas são imutáveis. Enquanto houver quem a pratique, a maldade sempre existirá. É exatamente o que Hollywood mostra, uma luta entre o bem e mal, com uma única diferença: na vida real, nem sempre o bem vence.


Menina de Verdade

27 de jan. de 2015

Eles zombam da garotinha. Apontam seus cabelos curtos e seu tênis preto, rindo. Eles não se importam com o que aquela estranha sente, apenas com sua aparência, o que com certeza não é a de uma menina. A garotinha olha em seus ombros, à procura de cabelos sedosos e lisos caindo sobre eles, ela olha em seus pés esperando encontrar neles sapatos cor de rosa brilhantes. Quem sabe assim eles a aceitem? Quem sabe assim eles queiram brincar? E então, todos os dias, a menina de seis anos é motivo de chacota e é apontada como a patética. Hoje a menina cresceu, tem finalmente cabelos compridos e sapatos cor de rosa, tem quem goste dela, quem se importe, mas ainda assim aquela garotinha insegura sempre volta. O medo dá as caras e faz a menina enxergar a garotinha no espelho. Do lado de lá do espelho, ela olha pra si mesma no futuro, tem medo e desconfiança no olhar. Suas feições denunciam que chorou pouco tempo antes, o que é de se esperar de uma inocente vítima da crueldade do mundo. A menina sou eu. A cada desafio, a cada mudança, ela está lá, encarando-me com seus profundos olhos tristes como quem diz "Por favor, não nos faça sofrer mais uma vez." É toda vez que a esperança morre em mim que a garotinha que não era "menina de verdade" aparece e me lembra o porquê dela ainda existir em minha mente. Eu continuo respirando os ares tristes dessa sociedade de rótulos, de superficialidade. Sou o que se espera resultar de uma sociedade sem amor. Meu lado emocional quer acreditar que as pessoas são capazes de mudar, mas a razão grita aos quatro ventos que elas são imutáveis. Enquanto houver quem a pratique, a maldade sempre existirá. É exatamente o que Hollywood mostra, uma luta entre o bem e mal, com uma única diferença: na vida real, nem sempre o bem vence.


Para o pessoal do 1° ano do ensino médio, vai essa dica sobre as cartas chilenas no Arcadismo.

Cartas Chilenas.
- São 13 cartas escritas em decassílabos brancos(sem rimas) pelo poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga no intuito de denunciar de forma satírica o governo de Luís da Cunha Meneses em Vila Rica. A influência dos iluministas está nítida da obra. Gonzaga teria se inspirado no estilo satírico de Voltaire e nas Cartas Persas (1721), do Barão de Montesquieu (1689‐1755), para intitular seu poema. Na obra, há constantes denuncias sobre as irregularidades, configurando o ambiente de Vila Rica ao tempo da preparação política para a Inconfidência Mineira.

Abaixo vocês poderão ler um trecho das Cartas Chilenas.

Carta 1ª (fragmentos)

Não cuides, Doroteu, que vou contar‐te
por verdadeira história uma novela
da classe das patranhas, que nos contam
verbosos navegantes, que já deram
ao globo deste mundo volta inteira.
Uma velha madrasta me persiga,
uma mulher zelosa me atormente
e tenha um bando de gatunos filhos,
que um chavo não me deixem, se este chefe
não fez ainda mais do que eu refiro.
[...]
Tem pesado semblante, a cor é baça,
o corpo de estatura um tanto esbelta,
feições compridas e olhadura feia;
tem grossas sobrancelhas, testa curta,
nariz direito e grande, fala pouco
em rouco, baixo som de mau falsete;
sem ser velho, já tem cabelo ruço,
e cobre este defeito e fria calva
à força de polvilho que lhe deita.
Ainda me parece que o estou vendo
no gordo rocinante escarranchado,
as longas calças pelo embigo atadas,
amarelo colete, e sobre tudo
vestida uma vermelha e justa farda.




Para quem quiser conferir, as 13 Cartas Chilenas estão no link abaixo. Boa leitura!
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/TomasAntonioGonzaga/cartaschilenas.htm


Dica: Cartas Chilenas de Tomás Antônio Gonzaga - Arcadismo.

Para o pessoal do 1° ano do ensino médio, vai essa dica sobre as cartas chilenas no Arcadismo.

Cartas Chilenas.
- São 13 cartas escritas em decassílabos brancos(sem rimas) pelo poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga no intuito de denunciar de forma satírica o governo de Luís da Cunha Meneses em Vila Rica. A influência dos iluministas está nítida da obra. Gonzaga teria se inspirado no estilo satírico de Voltaire e nas Cartas Persas (1721), do Barão de Montesquieu (1689‐1755), para intitular seu poema. Na obra, há constantes denuncias sobre as irregularidades, configurando o ambiente de Vila Rica ao tempo da preparação política para a Inconfidência Mineira.

Abaixo vocês poderão ler um trecho das Cartas Chilenas.

Carta 1ª (fragmentos)

Não cuides, Doroteu, que vou contar‐te
por verdadeira história uma novela
da classe das patranhas, que nos contam
verbosos navegantes, que já deram
ao globo deste mundo volta inteira.
Uma velha madrasta me persiga,
uma mulher zelosa me atormente
e tenha um bando de gatunos filhos,
que um chavo não me deixem, se este chefe
não fez ainda mais do que eu refiro.
[...]
Tem pesado semblante, a cor é baça,
o corpo de estatura um tanto esbelta,
feições compridas e olhadura feia;
tem grossas sobrancelhas, testa curta,
nariz direito e grande, fala pouco
em rouco, baixo som de mau falsete;
sem ser velho, já tem cabelo ruço,
e cobre este defeito e fria calva
à força de polvilho que lhe deita.
Ainda me parece que o estou vendo
no gordo rocinante escarranchado,
as longas calças pelo embigo atadas,
amarelo colete, e sobre tudo
vestida uma vermelha e justa farda.




Para quem quiser conferir, as 13 Cartas Chilenas estão no link abaixo. Boa leitura!
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/TomasAntonioGonzaga/cartaschilenas.htm


Hoje venho trazer uma dica sobre o uso dos 4 "porquês".

1. Por que.
- É usado em dois casos.
a) Quando a junção da preposição por + que(pronome interrogativo ou indefinido) possuir significado de "por qual razão" ou "por qual motivo".

Ex: Por que(por qual motivo) você vai trabalhar hoje?

2. Por quê.
- É usado quando vier antes de um ponto, seja final, exclamação ou interrogativo e continuará com o sentido de "por qual razão" ou "por qual motivo".

Exemplo 1: Vocês compraram isso tudo? Por quê?
Exemplo 2: Correr uma maratona, por quê? Vamos caminhar.

3. Porque.
- É uma conjunção casual ou explicativa, usado com valor aproximado de "pois", "uma vez que" e "para que".

Ex: Não fui a escola porque estava doente.

4. Porquê.
- É um substantivo acompanhado com artigo, adjetivo, numeral ou pronome. Possui o sentido de "o motivo", "a razão".

Exemplo 1: Diga-me o porquê de não fazer isso. (razão)
Exemplo 2: O porquê de eu não estar jogando é que estou descansando. (motivo)

Espero que tenha tirado a dúvida de todos. Não esqueçam de praticar para diferencia-los, hein?!




Mais detalhes e exemplos no link abaixo
http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm








Dicas: Por que / Por quê / Porque / Porquê.

26 de jan. de 2015

Hoje venho trazer uma dica sobre o uso dos 4 "porquês".

1. Por que.
- É usado em dois casos.
a) Quando a junção da preposição por + que(pronome interrogativo ou indefinido) possuir significado de "por qual razão" ou "por qual motivo".

Ex: Por que(por qual motivo) você vai trabalhar hoje?

2. Por quê.
- É usado quando vier antes de um ponto, seja final, exclamação ou interrogativo e continuará com o sentido de "por qual razão" ou "por qual motivo".

Exemplo 1: Vocês compraram isso tudo? Por quê?
Exemplo 2: Correr uma maratona, por quê? Vamos caminhar.

3. Porque.
- É uma conjunção casual ou explicativa, usado com valor aproximado de "pois", "uma vez que" e "para que".

Ex: Não fui a escola porque estava doente.

4. Porquê.
- É um substantivo acompanhado com artigo, adjetivo, numeral ou pronome. Possui o sentido de "o motivo", "a razão".

Exemplo 1: Diga-me o porquê de não fazer isso. (razão)
Exemplo 2: O porquê de eu não estar jogando é que estou descansando. (motivo)

Espero que tenha tirado a dúvida de todos. Não esqueçam de praticar para diferencia-los, hein?!




Mais detalhes e exemplos no link abaixo
http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm








 Quando eu comecei a pensar em escrever essa história eu tentei de tudo: poesia, crônica, fanfic, até fábula. E ao final, em forma de conto, decidi espalhar delicadamente nossa história de amor, como você me pediu. Refiz umas mil vezes essa primeira parte, tentei parecer intelectual, engraçado, sabichão ou sagaz! E no final, tudo saia desconcertado e torto. Exatamente como minha vida depois do nosso fim. Desconcertada e torta.
Oito de julho. Férias da faculdade para mim. No auge dos meus vinte e três anos, eu só conseguia pensar em como eu queria fugir de mim mesmo por alguns minutos e voltar quando tudo estivesse resolvido. Quando meus pais já tivessem decidido se ficariam juntos ou não. Quando minhas notas na faculdade aumentassem. Quando eu conseguisse ser alguém notável nesse mundo. Nem precisava ser no mundo na verdade, se me notassem em casa, no trabalho e na faculdade já era de bom tamanho. Afinal, meu mundo se resumia nisso.
Não quero pagar de antissocial, porém nunca fui bom com amizades. Mas naquela época, tinha um cara do segundo ano que era bacana, nós conversávamos e trocávamos experiências. Eu chamava-o de conhecido, mas seu nome de verdade era Gregory. Dezenove anos na cara e tinha mais coisa para contar do que eu. Ele já tinha morado fora do país, sabia falar francês e não podia passar perto do prédio de arquitetura que as garotas caiam matando. Mas não quero me aprofundar na vida fantástica do playboyzinho. Quero falar dela. E para falar dela, preciso contar que, um dia, esse tal de Gregory me convidou para uma festa em sua casa. No dia oito de julho, pela manhã.
- Olha, eu não tenho uns cálculos para resolver… eu não sei. - essa era minha desculpa para quase tudo. E é uma desculpa bem aceita quando você é aluno do quarto ano de engenharia civil.
- Vá se foder, você está de férias! Quero você lá hoje, as nove, sem falta.
Suspirei um tanto impaciente, se ele insistisse mais um pouco eu acabaria com nossa “amizade”. Odeio insistências.
- Vou me esforçar para ir. - prometi.
- Se você faltar eu te mato, viado.
Ele me deu um soco no braço me obrigando a fazer o mesmo com ele, só que mais forte.
Festas eram terríveis para mim. Isso não significa que eu não saísse, sempre gostei de bares e de jogar sinuca. Isso me rendia algumas companhias de um dia só, e algumas garotas que duravam o mesmo tempo. E o que eu mais desejava naquele momento era evaporar o playboy e ir correndo para o bar mais próximo tomar um litro de cerveja.
Já era tarde quando eu resolvi me arrumar para ao menos dar um “meus parabéns” para o único cara que me suportava. Nem sabia o que vestir para essas festas, mas fiz o melhor que pude. “Pode ser que seja legal!” minha mente repetia. E eu nem imaginava o que me esperava lá. 




Conto: Ensaios sobre ela.

 Quando eu comecei a pensar em escrever essa história eu tentei de tudo: poesia, crônica, fanfic, até fábula. E ao final, em forma de conto, decidi espalhar delicadamente nossa história de amor, como você me pediu. Refiz umas mil vezes essa primeira parte, tentei parecer intelectual, engraçado, sabichão ou sagaz! E no final, tudo saia desconcertado e torto. Exatamente como minha vida depois do nosso fim. Desconcertada e torta.
Oito de julho. Férias da faculdade para mim. No auge dos meus vinte e três anos, eu só conseguia pensar em como eu queria fugir de mim mesmo por alguns minutos e voltar quando tudo estivesse resolvido. Quando meus pais já tivessem decidido se ficariam juntos ou não. Quando minhas notas na faculdade aumentassem. Quando eu conseguisse ser alguém notável nesse mundo. Nem precisava ser no mundo na verdade, se me notassem em casa, no trabalho e na faculdade já era de bom tamanho. Afinal, meu mundo se resumia nisso.
Não quero pagar de antissocial, porém nunca fui bom com amizades. Mas naquela época, tinha um cara do segundo ano que era bacana, nós conversávamos e trocávamos experiências. Eu chamava-o de conhecido, mas seu nome de verdade era Gregory. Dezenove anos na cara e tinha mais coisa para contar do que eu. Ele já tinha morado fora do país, sabia falar francês e não podia passar perto do prédio de arquitetura que as garotas caiam matando. Mas não quero me aprofundar na vida fantástica do playboyzinho. Quero falar dela. E para falar dela, preciso contar que, um dia, esse tal de Gregory me convidou para uma festa em sua casa. No dia oito de julho, pela manhã.
- Olha, eu não tenho uns cálculos para resolver… eu não sei. - essa era minha desculpa para quase tudo. E é uma desculpa bem aceita quando você é aluno do quarto ano de engenharia civil.
- Vá se foder, você está de férias! Quero você lá hoje, as nove, sem falta.
Suspirei um tanto impaciente, se ele insistisse mais um pouco eu acabaria com nossa “amizade”. Odeio insistências.
- Vou me esforçar para ir. - prometi.
- Se você faltar eu te mato, viado.
Ele me deu um soco no braço me obrigando a fazer o mesmo com ele, só que mais forte.
Festas eram terríveis para mim. Isso não significa que eu não saísse, sempre gostei de bares e de jogar sinuca. Isso me rendia algumas companhias de um dia só, e algumas garotas que duravam o mesmo tempo. E o que eu mais desejava naquele momento era evaporar o playboy e ir correndo para o bar mais próximo tomar um litro de cerveja.
Já era tarde quando eu resolvi me arrumar para ao menos dar um “meus parabéns” para o único cara que me suportava. Nem sabia o que vestir para essas festas, mas fiz o melhor que pude. “Pode ser que seja legal!” minha mente repetia. E eu nem imaginava o que me esperava lá. 




Dia 7 de Janeiro. Esse dia foi um recado para todos aqueles que acompanham a história do planeta chamado Terra. Todos nós vimos que a liberdade de expressão foi atacada mas totalmente distorcido pela mídia mundial. Uma representação do poder que dão ao radicais que se espalham pelo mundo. Por que não os destroem por completo? Por que não vão até o Iêmen atacar o al-Qaeda? Derrubar o Hamas na Palestina?


 
Infelizmente muitos não sabem, mas o que move todo capitalismo é o dinheiro. Com os Estados Unidos da América não é diferente. Como uma das maiores intervenções em todo tipo de confronto mundial, até derrubando Osama Bin Laden que foi o antigo chefe do al-Qaeda, os americanos possuem força suficiente para derrubar esse mal. Só que aproveitam para conquistar mais mercado consumidor.




E por que o Charlie Hebdo não foi incriminado com tantos absurdos? Eles não impuseram essas capas horríveis em toda mente de Paris. Existia franceses aderindo aos pensamentos da revista? Sim. Mas era totalmente relevante. Portanto, deixem de hipocrisia pois esse assunto é sério sim. Só não está sendo passado corretamente pela mídia. Liberdade de expressão foi brutalmente atacada pelos radicais religiosos que estão voltando para assombrar o mundo, infelizmente.

Je suis France.

25 de jan. de 2015

Dia 7 de Janeiro. Esse dia foi um recado para todos aqueles que acompanham a história do planeta chamado Terra. Todos nós vimos que a liberdade de expressão foi atacada mas totalmente distorcido pela mídia mundial. Uma representação do poder que dão ao radicais que se espalham pelo mundo. Por que não os destroem por completo? Por que não vão até o Iêmen atacar o al-Qaeda? Derrubar o Hamas na Palestina?


 
Infelizmente muitos não sabem, mas o que move todo capitalismo é o dinheiro. Com os Estados Unidos da América não é diferente. Como uma das maiores intervenções em todo tipo de confronto mundial, até derrubando Osama Bin Laden que foi o antigo chefe do al-Qaeda, os americanos possuem força suficiente para derrubar esse mal. Só que aproveitam para conquistar mais mercado consumidor.




E por que o Charlie Hebdo não foi incriminado com tantos absurdos? Eles não impuseram essas capas horríveis em toda mente de Paris. Existia franceses aderindo aos pensamentos da revista? Sim. Mas era totalmente relevante. Portanto, deixem de hipocrisia pois esse assunto é sério sim. Só não está sendo passado corretamente pela mídia. Liberdade de expressão foi brutalmente atacada pelos radicais religiosos que estão voltando para assombrar o mundo, infelizmente.

Eu fui sua. Eu fui sua mais do que já fui, em toda minha vida, qualquer outra coisa. Eu fui sua nas manhãs de domingo e aos sábados à noite – mesmo enquanto você insistia em se divertir com outras. Eu fui sua durante a terrível briga que teve com a sua mãe, durante o problema de saúde do seu pai e até mesmo enquanto você me contava a tentativa falha de beijar a garota mais linda da cidade. Eu insisti – por mais idiota que isto soe. Eu permaneci sendo sua. Inteiramente sua. Eu fiquei ao seu lado e não soltei a sua mão quando cancelaram o show que você iria fazer. Eu fiquei ao seu lado quando um prato quebrou-se na sua cozinha e estilhaços de vidro fizeram sua mão sangrar. E sabe o que você foi? Nada. Absolutamente nada pra mim. Você não conseguiu ser meu, mesmo que eu te provasse todos os dias que eu era a sua melhor opção.
Você insistia na sua rotina sem se importar com meus sentimentos. E, cara, olha o tamanho da burrada: Eu não desisti de você! Tem noção do quanto doía todas as vezes que você desligava o celular pra poder sair às sextas? Tem noção do quanto doía todas as vezes em que você me contava sobre as garotas que saía e tinha noites de aventura? Não. Você não tem noção alguma do que é amar alguém com cada célula do corpo, com cada órgão e cada centímetro de tecido corpóreo. E eu te amei assim. Absurda e exageradamente assim. Eu te amei com todas as minhas forças. Eu juro que meu plano era nunca desistir de você. Mas falhei. Eu sinto muito, mas não consigo mais insistir em algo tão sem futuro como esse ‘nós’ que nunca nem existiu, por mais que você negue.
E, sabe, me desculpe por não ter deixado explícita a imensidão do meu sentimento anteriormente. Eu tive medo. Cara, eu juro que morri de medo de você se assustar com tanto amor. Você não estava acostumado a receber amor de ninguém e, de repente, eu cheguei na sua vida desesperada para te fazer feliz. E como diria Clarice: “Eu queria tanto que você não fugisse de mim. Mas se fosse eu, eu fugia”. Você consegue perceber o abismo sem solução no qual me meti? Eu te amei tanto que tive medo de te sufocar. Eu queria tanto cuidar de você que, se invertêssemos os papéis, eu surtaria. Eu queria tanto dar todo o amor que te faltou a vida toda que, se eu realmente botasse em prática, você espanaria igualzinho uma torneira velha. Segundo a minha mãe, quando nós apertamos algo com muita força nas mãos, acaba vazando por entre os dedos. E eu não queria que você vazasse, foi só isso.
Mas não deu certo. Você fugiu antes mesmo de eu te contar que imprimi todo seu mapa astral. Você desistiu sem sequer saber que eu já imaginava a cor do meu buquê de casamento. Porque eu sou assim mesmo: toda exagerada, ansiosa, inquieta. Eu sou toda errada. Mas, do fundo do meu coração, pela primeira vez na vida eu achei que tivesse encontrado alguém tão errado e confuso quanto eu. Eu juro que por um segundo de insanidade eu tive certeza que éramos perfeitos um para o outro. Porque dentre todos os caras que já conheci – passando até mesmo pelo meu relacionamento mais duradouro – você foi o que mais mexeu na minha vida. Você invadiu meu espaço, bagunçou minha casa, virou-me de cabeça para baixo e sorriu sem jeito quando dei bronca. E sabe o que é pior? O pior foi que eu amei o jeito que ficou minha vida.
Adorei o novo ângulo pelo qual você me ensinou a ver as coisas. Eu te amei, Christopher. Eu te amei mais que a mim. Mais que aos tabus que sempre carreguei. Eu te amei todo errado, ralado pelo long ou engravatado pela mãe. Eu te amei vestido de Papai Noel ou completamente sem roupa, vulnerável a mim. Eu te amei da cabeça aos pés. Da unha feia do seu dedão aos seus cabelos que mais se pareciam com a juba de um leão. Eu amei suas camisetas de rock, seu doce favorito e o solo da sua guitarra. Eu amei sua tatuagem do pulso, sua cicatriz no joelho esquerdo e sua dobrinha na barriga. Eu te amei da pinta da cutícula até o lóbulo da orelha. Te amei dos cílios dos olhos ao dedo torto do seu pé direito. Eu te amei por inteiro e até do avesso. Só lamento por você não ter conseguido ser, realmente, inteiro pra mim.
E eu não posso botar toda a culpa em cima de você. Não posso exigir que você me ame em retribuição do amor desenfreado que te ofereço. Não posso pedir que não desista de algo que nem eu coloco fé. Nós somos o verdadeiro caos. Somos imãs iguais que se repelem, pedaços de um quebra-cabeça sem solução. Nós somos intensos e dramáticos. Somos exigentes e orgulhosos. Nós somos perfeitas metades iguais. E, talvez, justamente por isso, não conseguimos encontrar nosso encaixe perfeito. Mas, mesmo sabendo que as chances de ferrar com tudo eram imensas, eu arrisquei. Eu me entreguei e te enlacei no meu colo. Eu te expliquei durante duas horas, ou mais, todos os detalhes que me faziam amar você. Eu te expliquei o quanto eu havia me tornado dependente da sua felicidade pra ser feliz também. Te expliquei quais eram meus planos pra amenizarmos a provável catástrofe. Eu, toda controladora, praticamente mapeei os passos que teríamos que dar para que a bomba não explodisse em nossas mãos. E explodiu. Eu sinto muito, mas explodiu. Bem diante dos nossos olhos e não houve nada a ser feito. Eu não consegui planejar o que faríamos após as chamas. Você tirou o meu poder de planejamento. 
Logo eu, que sempre tive um espartilho imaginário amarrado bem rente às costelas para me manter arqueada, independente e irônica. Logo eu que sempre me vangloriei da minha autossuficiência, me vi achando o seu todo ainda insuficiente. Eu queria mais de você. Eu queria mais de nós. Eu tive medo de que você soltasse meu espatilho de um modo que eu jamais conseguisse amarrá-lo, novamente, sozinha. Tive medo de você me invadir e me bagunçar. E foi exatamente isso que você fez, Chris. Sem dó nem piedade, você me encheu de felicidade momentânea para depois sugar até as certezas que eu tinha antes da sua chegada. Agora eu sou menos da metade sem você. Eu perdi mais do que ganhei.
Por fim, ainda assim, te afirmo: eu fui sua até perder as forças. Fui sua mesmo com toda essa confusão mental que você causa em mim. Fui sua mesmo sem que você fosse meu. Eu fui sua até o momento em que você não quis mais. E, assim como se doa um livro velho ao sebo, você pediu para que eu encontrasse alguém melhor que você; alguém que cuidasse de mim de um jeito que você nunca soube cuidar. Você confessou. Você fez algo que nunca havia feito: você confessou que estragou tudo. Confessou que te dei amor até transbordar e sair pelos poros. Te dei amor até você se assustar. E você preferiu brecar. Você teve medo do que poderia acontecer caso continuasse sendo cada vez mais amado – o que pra mim não faz sentido algum. Você brecou bruscamente e eu ainda segui por um tempo sem você, assim como manda a lei da inércia. Mas aqui é meu ponto de parada, não darei mais um passo por você.
Lamento não ter conseguido fazer com que me amasse na mesma intensidade na qual te amei. Eu fui sua e, mesmo negando, talvez eu ainda seja por um tempo. Vê se não demora, você sabe meu endereço e o café amargo que tanto gosta já está esfriando.





Sobre amor, espartilhos e café amargo


Eu fui sua. Eu fui sua mais do que já fui, em toda minha vida, qualquer outra coisa. Eu fui sua nas manhãs de domingo e aos sábados à noite – mesmo enquanto você insistia em se divertir com outras. Eu fui sua durante a terrível briga que teve com a sua mãe, durante o problema de saúde do seu pai e até mesmo enquanto você me contava a tentativa falha de beijar a garota mais linda da cidade. Eu insisti – por mais idiota que isto soe. Eu permaneci sendo sua. Inteiramente sua. Eu fiquei ao seu lado e não soltei a sua mão quando cancelaram o show que você iria fazer. Eu fiquei ao seu lado quando um prato quebrou-se na sua cozinha e estilhaços de vidro fizeram sua mão sangrar. E sabe o que você foi? Nada. Absolutamente nada pra mim. Você não conseguiu ser meu, mesmo que eu te provasse todos os dias que eu era a sua melhor opção.
Você insistia na sua rotina sem se importar com meus sentimentos. E, cara, olha o tamanho da burrada: Eu não desisti de você! Tem noção do quanto doía todas as vezes que você desligava o celular pra poder sair às sextas? Tem noção do quanto doía todas as vezes em que você me contava sobre as garotas que saía e tinha noites de aventura? Não. Você não tem noção alguma do que é amar alguém com cada célula do corpo, com cada órgão e cada centímetro de tecido corpóreo. E eu te amei assim. Absurda e exageradamente assim. Eu te amei com todas as minhas forças. Eu juro que meu plano era nunca desistir de você. Mas falhei. Eu sinto muito, mas não consigo mais insistir em algo tão sem futuro como esse ‘nós’ que nunca nem existiu, por mais que você negue.
E, sabe, me desculpe por não ter deixado explícita a imensidão do meu sentimento anteriormente. Eu tive medo. Cara, eu juro que morri de medo de você se assustar com tanto amor. Você não estava acostumado a receber amor de ninguém e, de repente, eu cheguei na sua vida desesperada para te fazer feliz. E como diria Clarice: “Eu queria tanto que você não fugisse de mim. Mas se fosse eu, eu fugia”. Você consegue perceber o abismo sem solução no qual me meti? Eu te amei tanto que tive medo de te sufocar. Eu queria tanto cuidar de você que, se invertêssemos os papéis, eu surtaria. Eu queria tanto dar todo o amor que te faltou a vida toda que, se eu realmente botasse em prática, você espanaria igualzinho uma torneira velha. Segundo a minha mãe, quando nós apertamos algo com muita força nas mãos, acaba vazando por entre os dedos. E eu não queria que você vazasse, foi só isso.
Mas não deu certo. Você fugiu antes mesmo de eu te contar que imprimi todo seu mapa astral. Você desistiu sem sequer saber que eu já imaginava a cor do meu buquê de casamento. Porque eu sou assim mesmo: toda exagerada, ansiosa, inquieta. Eu sou toda errada. Mas, do fundo do meu coração, pela primeira vez na vida eu achei que tivesse encontrado alguém tão errado e confuso quanto eu. Eu juro que por um segundo de insanidade eu tive certeza que éramos perfeitos um para o outro. Porque dentre todos os caras que já conheci – passando até mesmo pelo meu relacionamento mais duradouro – você foi o que mais mexeu na minha vida. Você invadiu meu espaço, bagunçou minha casa, virou-me de cabeça para baixo e sorriu sem jeito quando dei bronca. E sabe o que é pior? O pior foi que eu amei o jeito que ficou minha vida.
Adorei o novo ângulo pelo qual você me ensinou a ver as coisas. Eu te amei, Christopher. Eu te amei mais que a mim. Mais que aos tabus que sempre carreguei. Eu te amei todo errado, ralado pelo long ou engravatado pela mãe. Eu te amei vestido de Papai Noel ou completamente sem roupa, vulnerável a mim. Eu te amei da cabeça aos pés. Da unha feia do seu dedão aos seus cabelos que mais se pareciam com a juba de um leão. Eu amei suas camisetas de rock, seu doce favorito e o solo da sua guitarra. Eu amei sua tatuagem do pulso, sua cicatriz no joelho esquerdo e sua dobrinha na barriga. Eu te amei da pinta da cutícula até o lóbulo da orelha. Te amei dos cílios dos olhos ao dedo torto do seu pé direito. Eu te amei por inteiro e até do avesso. Só lamento por você não ter conseguido ser, realmente, inteiro pra mim.
E eu não posso botar toda a culpa em cima de você. Não posso exigir que você me ame em retribuição do amor desenfreado que te ofereço. Não posso pedir que não desista de algo que nem eu coloco fé. Nós somos o verdadeiro caos. Somos imãs iguais que se repelem, pedaços de um quebra-cabeça sem solução. Nós somos intensos e dramáticos. Somos exigentes e orgulhosos. Nós somos perfeitas metades iguais. E, talvez, justamente por isso, não conseguimos encontrar nosso encaixe perfeito. Mas, mesmo sabendo que as chances de ferrar com tudo eram imensas, eu arrisquei. Eu me entreguei e te enlacei no meu colo. Eu te expliquei durante duas horas, ou mais, todos os detalhes que me faziam amar você. Eu te expliquei o quanto eu havia me tornado dependente da sua felicidade pra ser feliz também. Te expliquei quais eram meus planos pra amenizarmos a provável catástrofe. Eu, toda controladora, praticamente mapeei os passos que teríamos que dar para que a bomba não explodisse em nossas mãos. E explodiu. Eu sinto muito, mas explodiu. Bem diante dos nossos olhos e não houve nada a ser feito. Eu não consegui planejar o que faríamos após as chamas. Você tirou o meu poder de planejamento. 
Logo eu, que sempre tive um espartilho imaginário amarrado bem rente às costelas para me manter arqueada, independente e irônica. Logo eu que sempre me vangloriei da minha autossuficiência, me vi achando o seu todo ainda insuficiente. Eu queria mais de você. Eu queria mais de nós. Eu tive medo de que você soltasse meu espatilho de um modo que eu jamais conseguisse amarrá-lo, novamente, sozinha. Tive medo de você me invadir e me bagunçar. E foi exatamente isso que você fez, Chris. Sem dó nem piedade, você me encheu de felicidade momentânea para depois sugar até as certezas que eu tinha antes da sua chegada. Agora eu sou menos da metade sem você. Eu perdi mais do que ganhei.
Por fim, ainda assim, te afirmo: eu fui sua até perder as forças. Fui sua mesmo com toda essa confusão mental que você causa em mim. Fui sua mesmo sem que você fosse meu. Eu fui sua até o momento em que você não quis mais. E, assim como se doa um livro velho ao sebo, você pediu para que eu encontrasse alguém melhor que você; alguém que cuidasse de mim de um jeito que você nunca soube cuidar. Você confessou. Você fez algo que nunca havia feito: você confessou que estragou tudo. Confessou que te dei amor até transbordar e sair pelos poros. Te dei amor até você se assustar. E você preferiu brecar. Você teve medo do que poderia acontecer caso continuasse sendo cada vez mais amado – o que pra mim não faz sentido algum. Você brecou bruscamente e eu ainda segui por um tempo sem você, assim como manda a lei da inércia. Mas aqui é meu ponto de parada, não darei mais um passo por você.
Lamento não ter conseguido fazer com que me amasse na mesma intensidade na qual te amei. Eu fui sua e, mesmo negando, talvez eu ainda seja por um tempo. Vê se não demora, você sabe meu endereço e o café amargo que tanto gosta já está esfriando.





Deixe de frescura homi.
Se chegue aqui em Recife,
Bagunce no Carnaval livre
E se torne mais uma arretado.

Se aprochegue logo danado.
Ta com frescura de homi safado
Que não conhece a maior festa!
Pernambuco inteiro te espera.

Pode ser até os de fora,
Os espertos e os cabra safado
Que sempre vem a tora
Descobrir o que tem do lado.

Uma terra que só mora a cultura!
Da literatura de cordel a agricultura,
Da própria literatura ao carnaval
E do Mestre Salustiano na escultura.

Se chegue homi.

24 de jan. de 2015

Deixe de frescura homi.
Se chegue aqui em Recife,
Bagunce no Carnaval livre
E se torne mais uma arretado.

Se aprochegue logo danado.
Ta com frescura de homi safado
Que não conhece a maior festa!
Pernambuco inteiro te espera.

Pode ser até os de fora,
Os espertos e os cabra safado
Que sempre vem a tora
Descobrir o que tem do lado.

Uma terra que só mora a cultura!
Da literatura de cordel a agricultura,
Da própria literatura ao carnaval
E do Mestre Salustiano na escultura.
Eu te esperei mesmo, mas quando você resolveu me notar já era tarde. Já estava em outro, ficado impaciente e chorado por você pois agora vai saber como me senti por observa-lo gostando de outras garotas que sempre te descartavam quando via passar, simplesmente me ignorando. Eu desejo tudo de bom para ti, mas nunca me desejaria novamente, nem um pouco. Sua chance já foi dada. Não aceitou porque não quis. Agora já estou em outro. 

Quando precisar de alguém que enxugue suas lágrimas ou preencha seus sorrisos, não me procure pois não estou mais aqui. 




"Dá pra ser feliz sem você, é bem mais difícil, mas eu preciso tentar." -Soulstripper

Não me procure.

Eu te esperei mesmo, mas quando você resolveu me notar já era tarde. Já estava em outro, ficado impaciente e chorado por você pois agora vai saber como me senti por observa-lo gostando de outras garotas que sempre te descartavam quando via passar, simplesmente me ignorando. Eu desejo tudo de bom para ti, mas nunca me desejaria novamente, nem um pouco. Sua chance já foi dada. Não aceitou porque não quis. Agora já estou em outro. 

Quando precisar de alguém que enxugue suas lágrimas ou preencha seus sorrisos, não me procure pois não estou mais aqui. 




"Dá pra ser feliz sem você, é bem mais difícil, mas eu preciso tentar." -Soulstripper
Para começar o ano bem,que tal uma dica sobre o início da redação?!

1. O que é tese?
É a parte da redação onde você vai expor sua ideia principal, na qual será abordada incessantemente pelos quatro parágrafos. Sempre que possível, a escreva junto de argumentos secundários para enriquecer o que propõe.

Sabendo sobre a tese, vamos focar no tão amado Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM). Segundo as últimas provas, trago alguns exemplos para que você se situe no momento de desenvolve-la. Lembre de evitar repetições utilizando sinônimos para manter a ideia e, principalmente, coloque uma "palavra-chave" na sua tese.

Alguns exemplos para desenvolver a tese. Treinem!

Ex¹.Uma frase declarativa ou afirmação:

"O artista contemporâneo, diante de um mundo complexo e agitado, tem por missão traduzir o mais fielmente possível essa realidade. Mesmo que pareça impossível impedir que o subjetivismo esteja presente, deve-se despir de opiniões já estabelecidas de pré-julgamentos ou preconceitos, a fim de que essa tradução seja fidedigna."

Ex².Resgate histórico ou dados retrospectivos:

"As primeiras manifestações de comunicação humana nas eras mais primitivas foram traduzidas por sons que expressavam sentimentos de dor, alegria ou espanto. Mais tarde, as pinturas rupestres surgiram como primeiros vestígios de tentativa de preservação de uma era..."

Ex³.Citação: textual e comentada.

Textual: "O escravo brasileiro, literalmente falando, só tem uma coisa: a morte." Joaquim Nabuco, grande teórico do movimento abolicionista brasileiro. Nabuco revela uma das características que o pensamento antiescravista apresenta: a nota de comiseração pelo escravo.





Exemplos disponíveis no link abaixo.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/5638/1/Redacao---Modelos-de-Tese/Paacutegina1.html

Dica: Redação - O que é tese? Como desenvolve-la no primeiro parágrafo?

23 de jan. de 2015

Para começar o ano bem,que tal uma dica sobre o início da redação?!

1. O que é tese?
É a parte da redação onde você vai expor sua ideia principal, na qual será abordada incessantemente pelos quatro parágrafos. Sempre que possível, a escreva junto de argumentos secundários para enriquecer o que propõe.

Sabendo sobre a tese, vamos focar no tão amado Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM). Segundo as últimas provas, trago alguns exemplos para que você se situe no momento de desenvolve-la. Lembre de evitar repetições utilizando sinônimos para manter a ideia e, principalmente, coloque uma "palavra-chave" na sua tese.

Alguns exemplos para desenvolver a tese. Treinem!

Ex¹.Uma frase declarativa ou afirmação:

"O artista contemporâneo, diante de um mundo complexo e agitado, tem por missão traduzir o mais fielmente possível essa realidade. Mesmo que pareça impossível impedir que o subjetivismo esteja presente, deve-se despir de opiniões já estabelecidas de pré-julgamentos ou preconceitos, a fim de que essa tradução seja fidedigna."

Ex².Resgate histórico ou dados retrospectivos:

"As primeiras manifestações de comunicação humana nas eras mais primitivas foram traduzidas por sons que expressavam sentimentos de dor, alegria ou espanto. Mais tarde, as pinturas rupestres surgiram como primeiros vestígios de tentativa de preservação de uma era..."

Ex³.Citação: textual e comentada.

Textual: "O escravo brasileiro, literalmente falando, só tem uma coisa: a morte." Joaquim Nabuco, grande teórico do movimento abolicionista brasileiro. Nabuco revela uma das características que o pensamento antiescravista apresenta: a nota de comiseração pelo escravo.





Exemplos disponíveis no link abaixo.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/5638/1/Redacao---Modelos-de-Tese/Paacutegina1.html

Quatro Patas - Parte 1 


Devo lhe informar que gatos não são apenas animais que você pode mimar e eles vão te amar para o resto da vida. Gatos são seres mais humanos do que aparentam ser. Com isso vem também o lado ruim da sua humanidade. Não se apegam a ninguém e o mundo inteiro gira em torno de si.
A história que eu vou lhe contar é sobre um gato muito peculiar. Este fizera tanta maldade em sua vida felina que uma força divina o amaldiçoou. Fora condenado a vagar por toda eternidade fazendo o papel de uma figura maligna, mas ainda assim necessária.
O nosso conto começa em uma cidadezinha bastante enfadonha. Os portos da cidade ficavam sempre abertos para os visitantes e foi por um navio transportador que o nosso querido gato chegou em Portilha. O seu caminhar astuto e a sua pelagem negra causou bastante alvoroço, já que naquela cidade gato preto significava azar. Não sejam tão preconceituosos quanto os cidadãos de Portilha, caros leitores, afinal a pelagem do gato nunca define quem ele é. Apenas define como ele deve ser tratado. Para o nosso gato, os seus pelos negros significavam poder.
O gato já sabia onde devia ir e o que devia fazer. A porta que ele cruzou era envelhecida. Claro que não chegava a ser tão velha quanto à dona da casa que ele se hospedou.
Lívia era velha, sim, eu confesso, mas o seu espírito era tão jovem quanto o de um adolescente. Três lindas filhas e um velho marido que já não vaga entre nós foi os presentes que algum ser divino dera para Lívia. E um gato. O nosso majestoso gato.
Não pense você que eu vou te contar tudo detalhadamente sobre o tempo em que o nosso gato ficou em Portilha, irei apenas te dizer o que é necessário saber. Este é o meu papel nisso.
O fato é que após alguns meses as filhas de Lívia morreram. A primeira – e também a mais velha – morrera logo após se formar na faculdade de medicina, tivera uma das maiores nota de toda a universidade em que estudara. A segunda filha de Lívia se foi logo após dar a luz ao seu primeiro filho: morreu em seu parto. A terceira – e também a mais nova - morreu alguns minutos depois se apaixonar pela primeira vez.
Não pense que eu vou especificar como todas as mortes aconteceram porque isto não seria prudente para o tipo de conversa que estamos tendo aqui, mas você precisa entender que elas morreram. Apenas isso: Deixaram de existir.
O nosso gato, atento que era, apenas observou todos os acontecimentos com os seus penetrantes olhos verdes. Não estava adorando, como você deve estar pensando neste exato momento, afinal ele não era um monstro, muito pelo contrário. As coisas sempre começam a dar errado quando o nosso gato aparece em uma história. Pessoas morrem sempre que ele chega, o céu resolve ficar bravo e negro como os seus pelos, até mesmo a população de uma cidade inteira começava a sentir uma tristeza enorme e inesperada.
Um gato jamais entra em uma casa sem que seja necessário. Esta, talvez, seja a única virtude desse ser tão inexplorável.
Eu fico feliz por você não ter visto a tristeza de Lívia logo após a perda de suas filhas, a sua única família. A depressão ganhou força em seu peito e logo a cama era o seu único conforto. A cama e o nosso pitoresco gato.

Numa certa noite, o nosso gato se aproximou da cama em que Lívia dormia. As suas patas tão macias escorregaram pelos cobertores e pousou na barriga da mulher. Os seus olhos brilhantes pareciam estar mais penetrantes naquela noite, então o sono angustiante de Lívia se fora e logo ela estava atenta, observando o nosso gato. Nenhuma palavra foi dita por Lívia, ao menos no começo. É estranho até mesmo para mim te informar que por algum motivo o nosso gato estava triste. Não posso te dizer com exata certeza, mas tenho as minhas teorias: Ele via a destruição de uma família inteira sempre que chegava. A morte o acompanhava, alisava a sua cabeça e lhe fazia carinho na barriga. Eram grandes amigas e esta amizade tinha um preço alto. 


Quatro Patas - Parte 1 


Devo lhe informar que gatos não são apenas animais que você pode mimar e eles vão te amar para o resto da vida. Gatos são seres mais humanos do que aparentam ser. Com isso vem também o lado ruim da sua humanidade. Não se apegam a ninguém e o mundo inteiro gira em torno de si.
A história que eu vou lhe contar é sobre um gato muito peculiar. Este fizera tanta maldade em sua vida felina que uma força divina o amaldiçoou. Fora condenado a vagar por toda eternidade fazendo o papel de uma figura maligna, mas ainda assim necessária.
O nosso conto começa em uma cidadezinha bastante enfadonha. Os portos da cidade ficavam sempre abertos para os visitantes e foi por um navio transportador que o nosso querido gato chegou em Portilha. O seu caminhar astuto e a sua pelagem negra causou bastante alvoroço, já que naquela cidade gato preto significava azar. Não sejam tão preconceituosos quanto os cidadãos de Portilha, caros leitores, afinal a pelagem do gato nunca define quem ele é. Apenas define como ele deve ser tratado. Para o nosso gato, os seus pelos negros significavam poder.
O gato já sabia onde devia ir e o que devia fazer. A porta que ele cruzou era envelhecida. Claro que não chegava a ser tão velha quanto à dona da casa que ele se hospedou.
Lívia era velha, sim, eu confesso, mas o seu espírito era tão jovem quanto o de um adolescente. Três lindas filhas e um velho marido que já não vaga entre nós foi os presentes que algum ser divino dera para Lívia. E um gato. O nosso majestoso gato.
Não pense você que eu vou te contar tudo detalhadamente sobre o tempo em que o nosso gato ficou em Portilha, irei apenas te dizer o que é necessário saber. Este é o meu papel nisso.
O fato é que após alguns meses as filhas de Lívia morreram. A primeira – e também a mais velha – morrera logo após se formar na faculdade de medicina, tivera uma das maiores nota de toda a universidade em que estudara. A segunda filha de Lívia se foi logo após dar a luz ao seu primeiro filho: morreu em seu parto. A terceira – e também a mais nova - morreu alguns minutos depois se apaixonar pela primeira vez.
Não pense que eu vou especificar como todas as mortes aconteceram porque isto não seria prudente para o tipo de conversa que estamos tendo aqui, mas você precisa entender que elas morreram. Apenas isso: Deixaram de existir.
O nosso gato, atento que era, apenas observou todos os acontecimentos com os seus penetrantes olhos verdes. Não estava adorando, como você deve estar pensando neste exato momento, afinal ele não era um monstro, muito pelo contrário. As coisas sempre começam a dar errado quando o nosso gato aparece em uma história. Pessoas morrem sempre que ele chega, o céu resolve ficar bravo e negro como os seus pelos, até mesmo a população de uma cidade inteira começava a sentir uma tristeza enorme e inesperada.
Um gato jamais entra em uma casa sem que seja necessário. Esta, talvez, seja a única virtude desse ser tão inexplorável.
Eu fico feliz por você não ter visto a tristeza de Lívia logo após a perda de suas filhas, a sua única família. A depressão ganhou força em seu peito e logo a cama era o seu único conforto. A cama e o nosso pitoresco gato.

Numa certa noite, o nosso gato se aproximou da cama em que Lívia dormia. As suas patas tão macias escorregaram pelos cobertores e pousou na barriga da mulher. Os seus olhos brilhantes pareciam estar mais penetrantes naquela noite, então o sono angustiante de Lívia se fora e logo ela estava atenta, observando o nosso gato. Nenhuma palavra foi dita por Lívia, ao menos no começo. É estranho até mesmo para mim te informar que por algum motivo o nosso gato estava triste. Não posso te dizer com exata certeza, mas tenho as minhas teorias: Ele via a destruição de uma família inteira sempre que chegava. A morte o acompanhava, alisava a sua cabeça e lhe fazia carinho na barriga. Eram grandes amigas e esta amizade tinha um preço alto. 


É normal que muitas pessoas imaginem existir uma língua portuguesa padronizada. Como assim? Todos nós devemos usar a forma culta em todos os lugares em que possamos semear o poder do português. Na prática, isso é visto nas diversas área de trabalho como direito, letras e todas que necessitem da comunicação oral e escrita.
Quando comparamos algumas regiões... Aí nasce uma nova questão!

Será que existe uma língua padrão? Ou, além da multiculturalidade, a variação linguística predomina no país?

Por mais que não seja aceito gírias em respectivas provas de redação, dizer que o "oxente" é um erro sempre será negado na língua portuguesa. Mesmo que tentem considera-lo como tal, essa palavra foi se alterando segundo as condições socioculturais da região nordestina. Era "oxe + gente" e passa a ser "oxente" atualmente. Esse é o tipo de variação diastrática.

É natural que ainda haja preconceito com a forma de falar de nós, nordestinos. Porém devemos observar que isso é uma identificação com nossa terra. Gírias que predominam em nossas moradas e, por isso, não há com o que se preocupar.
Como diz o vocalista do grupo O Teatro Mágico: "Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz".

Erro ou inovação?

22 de jan. de 2015

É normal que muitas pessoas imaginem existir uma língua portuguesa padronizada. Como assim? Todos nós devemos usar a forma culta em todos os lugares em que possamos semear o poder do português. Na prática, isso é visto nas diversas área de trabalho como direito, letras e todas que necessitem da comunicação oral e escrita.
Quando comparamos algumas regiões... Aí nasce uma nova questão!

Será que existe uma língua padrão? Ou, além da multiculturalidade, a variação linguística predomina no país?

Por mais que não seja aceito gírias em respectivas provas de redação, dizer que o "oxente" é um erro sempre será negado na língua portuguesa. Mesmo que tentem considera-lo como tal, essa palavra foi se alterando segundo as condições socioculturais da região nordestina. Era "oxe + gente" e passa a ser "oxente" atualmente. Esse é o tipo de variação diastrática.

É natural que ainda haja preconceito com a forma de falar de nós, nordestinos. Porém devemos observar que isso é uma identificação com nossa terra. Gírias que predominam em nossas moradas e, por isso, não há com o que se preocupar.
Como diz o vocalista do grupo O Teatro Mágico: "Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz".



3 de fevereiro, 6h10
E então mais um dia se passou, hoje é meu segundo dia na faculdade, e no trabalho, acordei um pouco mais cedo que de costume, a primeira coisa que me veio na cabeça, foi o Pietro, acho que estou ficando louca, enfim me arrumei, e fui até o Starbucks mais próximo da faculdade.


Chegando lá vi Pietro e Ana juntos, eu praticamente desabei, e não estava entendendo o porque disso, sendo que a dois dias, eu nem sabia da existência desse garoto. Ana é a princesinha da faculdade, desde ontem to tentando achar defeito nessa garota.


Eu não podia simplesmente fingir que não vi e ir embora, isso me faria infantil. E então, eu fui. E com toda simpatia do simpatia do mundo, desejei um bom dia a eles, Pietro sorriu e disse:


- Olá, bom dia Estrela. Vamos pra faculdade juntos? 


E Ana fez uma cara não muito agradável, e pra não atrapalhar a vida deles, eu disse que chegaria atrasada. Ele compreendeu e saiu andando com Ana. 

Enrolei 15 minutos lendo um livro, e fui até a faculdade.


Chegando na sala, vi Ana ficando com outro garoto, desviei meu olhar e vi Pietro, rindo ao olhar pra mim. Fiquei sem entender nada.


Sentei na segunda carteira da primeira fileira da direita. 
Pietro se aproximou, olhou nos meus olhos, deu aquele sorriso cafajeste, e me fez ver que ele bagunçaria a minha vida toda. 


- Estrela, o que achou da minha irmã?

- Você tem uma irmã aqui? Na faculdade?

- Sim, o nome dela é Ana, é aquela que estava comigo no Starbucks.


Eu não sabia se eu caía na gargalhada por ter achado que era algo a mais, ou se eu chorava litros, por saber que sim, estou sentindo algo pelo Pietro.


Professor Roberto se aproximou e disse pra mim, e para o Pietro:


- Queridos alunos, agora não é hora de namorar ok? Hoje a aula comigo é teórica. 


Pietro mordiscou seu lábio superior e sorriu, pegou em sua mochila dois chocolates, um ele me deu, e outro era pra ele. 
- Como sabe que amo chocolate branco?

- Não sei, mas minha irmã e minha mãe adora, ai pensei que iria gostar.

Sorri sem graça e comemos ali mesmo, trocamos olhares e ficamos nisso.


Acabando a aula, ajeitamos nossas coisas, e fomos em direção á saída. 


- Estrelinha, vai embora como?

- Vou com o Oscar, meu carro tá no concerto. 
- Oscar? Quem é esse?

E fez uma cara de ironia.

- Oscalcanhar Pietro, que chato não sabe fazer piada não? 

Rimos.

- Vem, eu te levo.

- Magina Pietrinho, eu sei me virar sozinha.

- Não precisa ficar na defensiva, vamos vai.

- AAAAAAAI! Tá, vai vamos.. 

Entrando no carro, Pietro me perguntou se eu tinha algo de importante pra fazer, eu disse que não, mas que mais tarde, trabalharia.
- Que bom, assim vou poder te levar no parque, assim você pode conhecer um pouquinho mais da cidade, pode ser? 

- Sério? Mas...

- Não sou um Cereal Killer, vai vamos. 

- Tá booooom coisa chata, vamos. E mostrei a língua.

Ele sorriu, e ligou na rádio. E estava tocando funk, olhamos um para o outro, e nos assustamos, caímos na risada.
- Quer ver o que é musica de verdade?

Arqueei as sobrancelhas e disse: 
- Quero, vai, tenta ai. 

Pietro pegou seu CD e colocou no som.

E começou a tocar ACDC Black in black

- O cd não é novo, mas é o melhor

Sorrimos e começamos a cantar e dançar, com certeza quem estava vendo essa cena por fora do carro, estava se sentindo ofendido com tanta babaquice. 

Pietro estacionou o carro e disse

- Chegamooos!

- Como assim? não iriamos em um parque? 

- Ah, verdade, esqueci de dizer que era de Diversões.

Pietro abriu minha porta, fechou o carro todo e me puxou. Caminhamos para comprar o convite, compramos.

- Qual quer ir primeiro?

- Como aqui é grande Pietro, pra quem veio do interior, e ia em parques super pequenos, aqui é uma cidade.

- Olha que linda ela! Tá encantada. 

Sorrimos juntos, Pietro olhou nos meus olhos, sorriu de lado, se aproximou mais, e me beijou.

Meu coração estava a mil, parecia que era meu primeiro beijo, com meu primeiro namorado. O beijo dele fez com que eu me sentisse segura de tudo, e de todos. Ali, eu descobri que não precisamos de tempo pra se apaixonar, as vezes, dois dias, é o bastante, pra você ver que aquela pessoa, parece ter nascido pra você e de uma forma inexplicável, mexe com você. 

Fanfic: Sonhos 2º Capitulo: O começo de um novo amor?



3 de fevereiro, 6h10
E então mais um dia se passou, hoje é meu segundo dia na faculdade, e no trabalho, acordei um pouco mais cedo que de costume, a primeira coisa que me veio na cabeça, foi o Pietro, acho que estou ficando louca, enfim me arrumei, e fui até o Starbucks mais próximo da faculdade.


Chegando lá vi Pietro e Ana juntos, eu praticamente desabei, e não estava entendendo o porque disso, sendo que a dois dias, eu nem sabia da existência desse garoto. Ana é a princesinha da faculdade, desde ontem to tentando achar defeito nessa garota.


Eu não podia simplesmente fingir que não vi e ir embora, isso me faria infantil. E então, eu fui. E com toda simpatia do simpatia do mundo, desejei um bom dia a eles, Pietro sorriu e disse:


- Olá, bom dia Estrela. Vamos pra faculdade juntos? 


E Ana fez uma cara não muito agradável, e pra não atrapalhar a vida deles, eu disse que chegaria atrasada. Ele compreendeu e saiu andando com Ana. 

Enrolei 15 minutos lendo um livro, e fui até a faculdade.


Chegando na sala, vi Ana ficando com outro garoto, desviei meu olhar e vi Pietro, rindo ao olhar pra mim. Fiquei sem entender nada.


Sentei na segunda carteira da primeira fileira da direita. 
Pietro se aproximou, olhou nos meus olhos, deu aquele sorriso cafajeste, e me fez ver que ele bagunçaria a minha vida toda. 


- Estrela, o que achou da minha irmã?

- Você tem uma irmã aqui? Na faculdade?

- Sim, o nome dela é Ana, é aquela que estava comigo no Starbucks.


Eu não sabia se eu caía na gargalhada por ter achado que era algo a mais, ou se eu chorava litros, por saber que sim, estou sentindo algo pelo Pietro.


Professor Roberto se aproximou e disse pra mim, e para o Pietro:


- Queridos alunos, agora não é hora de namorar ok? Hoje a aula comigo é teórica. 


Pietro mordiscou seu lábio superior e sorriu, pegou em sua mochila dois chocolates, um ele me deu, e outro era pra ele. 
- Como sabe que amo chocolate branco?

- Não sei, mas minha irmã e minha mãe adora, ai pensei que iria gostar.

Sorri sem graça e comemos ali mesmo, trocamos olhares e ficamos nisso.


Acabando a aula, ajeitamos nossas coisas, e fomos em direção á saída. 


- Estrelinha, vai embora como?

- Vou com o Oscar, meu carro tá no concerto. 
- Oscar? Quem é esse?

E fez uma cara de ironia.

- Oscalcanhar Pietro, que chato não sabe fazer piada não? 

Rimos.

- Vem, eu te levo.

- Magina Pietrinho, eu sei me virar sozinha.

- Não precisa ficar na defensiva, vamos vai.

- AAAAAAAI! Tá, vai vamos.. 

Entrando no carro, Pietro me perguntou se eu tinha algo de importante pra fazer, eu disse que não, mas que mais tarde, trabalharia.
- Que bom, assim vou poder te levar no parque, assim você pode conhecer um pouquinho mais da cidade, pode ser? 

- Sério? Mas...

- Não sou um Cereal Killer, vai vamos. 

- Tá booooom coisa chata, vamos. E mostrei a língua.

Ele sorriu, e ligou na rádio. E estava tocando funk, olhamos um para o outro, e nos assustamos, caímos na risada.
- Quer ver o que é musica de verdade?

Arqueei as sobrancelhas e disse: 
- Quero, vai, tenta ai. 

Pietro pegou seu CD e colocou no som.

E começou a tocar ACDC Black in black

- O cd não é novo, mas é o melhor

Sorrimos e começamos a cantar e dançar, com certeza quem estava vendo essa cena por fora do carro, estava se sentindo ofendido com tanta babaquice. 

Pietro estacionou o carro e disse

- Chegamooos!

- Como assim? não iriamos em um parque? 

- Ah, verdade, esqueci de dizer que era de Diversões.

Pietro abriu minha porta, fechou o carro todo e me puxou. Caminhamos para comprar o convite, compramos.

- Qual quer ir primeiro?

- Como aqui é grande Pietro, pra quem veio do interior, e ia em parques super pequenos, aqui é uma cidade.

- Olha que linda ela! Tá encantada. 

Sorrimos juntos, Pietro olhou nos meus olhos, sorriu de lado, se aproximou mais, e me beijou.

Meu coração estava a mil, parecia que era meu primeiro beijo, com meu primeiro namorado. O beijo dele fez com que eu me sentisse segura de tudo, e de todos. Ali, eu descobri que não precisamos de tempo pra se apaixonar, as vezes, dois dias, é o bastante, pra você ver que aquela pessoa, parece ter nascido pra você e de uma forma inexplicável, mexe com você. 
Às vezes você para pra se perguntar, porque mesmo que você só que aquela pessoa que está distante, aquela que não dá a mínima pra vocês, sendo que tem alguém,bem ali, esperando por um segundo da sua atenção. Não é mesmo?

Você sabe o porquê disso?

Isso não tem a ver com a aparência da pessoa, ou o modo como ela te trata.

Isso tem a ver com o nosso instinto humano de querer uma coisa mais difícil de conseguir. E isso, na maioria das vezes é bom. A conquista de algo que parecia inalcançável é a melhor sensação. Porém, tudo tem consequência, e talvez aquela pessoa que sempre esteve atrás de você implorando por um minuto de atenção, fosse a pessoa que mudaria sua vida pra melhor.

Então, é bom prestar atenção quanto aos detalhes, não é legal deixar coisas boas escaparem!


Pare. Pense e Reflita ...

21 de jan. de 2015

Às vezes você para pra se perguntar, porque mesmo que você só que aquela pessoa que está distante, aquela que não dá a mínima pra vocês, sendo que tem alguém,bem ali, esperando por um segundo da sua atenção. Não é mesmo?

Você sabe o porquê disso?

Isso não tem a ver com a aparência da pessoa, ou o modo como ela te trata.

Isso tem a ver com o nosso instinto humano de querer uma coisa mais difícil de conseguir. E isso, na maioria das vezes é bom. A conquista de algo que parecia inalcançável é a melhor sensação. Porém, tudo tem consequência, e talvez aquela pessoa que sempre esteve atrás de você implorando por um minuto de atenção, fosse a pessoa que mudaria sua vida pra melhor.

Então, é bom prestar atenção quanto aos detalhes, não é legal deixar coisas boas escaparem!


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